Criador do SongPop diz como desenvolver um app de sucesso
Para Nouzareth, social e mobile são características bem-vindas nos games
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2012 às 22h04.
São Paulo - Mathieu Nouzareth, francês confundador FreshPlanet, conta quais os próximos passos de seu negócio e por que o futuro dos games sociais está na palma da mão.
Como foi o começo da companhia? Quando a FreshPlanet foi fundada e quais foram seus primeiros jogos?
Mathieu Nouzareth: Fundamos a empresa em 2009. Nós criávamos jogos muito caros, tínhamos projetos longos... Na verdade, lançamos três jogos antes do SongPop que foram relativamente bem-sucedidos. O primeiro se chamava We Are Music e foi o avô do SongPop. Tratava-se de um desafio de adivinhação musical para o Facebook e até que foi bem. O segundo se chamava Dreamland, um RPG. O terceiro era o Spa Life, principalmente voltado para mulheres. Passamos dois anos trabalhando nesses três jogos e, no começo de 2012, vimos a oportunidade de um novo mercado, a convergência do mobile e do social. Ninguém realmente pensou nisso antes.
O que esse mercado promete para o futuro?
Mathieu Nouzareth: Atualmente, o mundo de jogos casuais está dividido em dois. De um lado, há companhias focadas em mobile. Você tem os criadores de Angry Birds, que são muito bons nisso. Mas no social e Facebook eles não são número um. De outro, existem companhias de games sociais como a Zynga, forte no Facebook, mas com dificuldades em suas versões para celular. Agora, todos buscam o Graal da convergência entre social e mobile. No começo do ano, pensamos que tínhamos uma ideia para essa convergência: ninguém foi bem-sucedido nisso, mas vamos tentar e ver o que acontece. E foi assim que o SongPop nasceu. Acho que muitas empresas e empreendedores vão seguir esse caminho.
Como começou a trabalhar no SongPop?
Mathieu Nouzareth: Como tínhamos um jogo há dois anos [o We Are Music], sabíamos que esse conceito era bastante promissor. As pessoas o amavam. E nos levou dois anos pra entender o que funcionava nesse tipo de game. As pessoas dizem que o SongPop foi um sucesso da noite para o dia, mas isso não é verdade. Há uma piada no Vale do Silício que diz que um sucesso do dia pra noite leva dois ou três anos para acontecer, e isso é verdade. Mesmo se você pegar empresas como o Pinterest, elas estão crescendo loucamente, mas estão no mercado há anos, e só cresceram há quatro ou cinco meses.
E como vocês lidam com gravadoras?
Mathieu Nouzareth: Temos licenças. É difícil conseguir, mas o que é diferente no SongPop é que nós não queremos substituir a iTunes Store, não canibalizamos a venda de música. Ajudamos as vendas. Em média, tocamos 2.5 segundos de uma música. É muito curto e no fim da sessão do jogo, você tem um link e pode comprar a faixa na iTunes Store ou da Amazon. Isso ajuda o mercado fonográfico. Enviamos cerca de 150 mil cliques para a loja do iTunes todos os dias. Acho que é bom para todo o mundo.
Há alguma companhia interessada em comprar a FreshPlanet?
Mathieu Nouzareth: Acho que há algumas empresas interessadas em comprar a companhia. Nós estamos pensando no longo-prazo e queremos fortalecer a comunidade em torno do SongPop. Precisamos de meses e meses para alcançar essa nossa visão com dois focos: primeiro, ter uma ferramenta para descobrir novas músicas. Achamos que as pessoas podem descobrir e ouvir muitas músicas conosco. E dois, queremos transformar o SongPop em uma rede social para amantes de música. E esse é nosso objetivo. Queremos que as pessoas se tornem amigas por causa da música. Acho que isso demorará meses, então não estamos à venda atualmente.
São Paulo - Mathieu Nouzareth, francês confundador FreshPlanet, conta quais os próximos passos de seu negócio e por que o futuro dos games sociais está na palma da mão.
Como foi o começo da companhia? Quando a FreshPlanet foi fundada e quais foram seus primeiros jogos?
Mathieu Nouzareth: Fundamos a empresa em 2009. Nós criávamos jogos muito caros, tínhamos projetos longos... Na verdade, lançamos três jogos antes do SongPop que foram relativamente bem-sucedidos. O primeiro se chamava We Are Music e foi o avô do SongPop. Tratava-se de um desafio de adivinhação musical para o Facebook e até que foi bem. O segundo se chamava Dreamland, um RPG. O terceiro era o Spa Life, principalmente voltado para mulheres. Passamos dois anos trabalhando nesses três jogos e, no começo de 2012, vimos a oportunidade de um novo mercado, a convergência do mobile e do social. Ninguém realmente pensou nisso antes.
O que esse mercado promete para o futuro?
Mathieu Nouzareth: Atualmente, o mundo de jogos casuais está dividido em dois. De um lado, há companhias focadas em mobile. Você tem os criadores de Angry Birds, que são muito bons nisso. Mas no social e Facebook eles não são número um. De outro, existem companhias de games sociais como a Zynga, forte no Facebook, mas com dificuldades em suas versões para celular. Agora, todos buscam o Graal da convergência entre social e mobile. No começo do ano, pensamos que tínhamos uma ideia para essa convergência: ninguém foi bem-sucedido nisso, mas vamos tentar e ver o que acontece. E foi assim que o SongPop nasceu. Acho que muitas empresas e empreendedores vão seguir esse caminho.
Como começou a trabalhar no SongPop?
Mathieu Nouzareth: Como tínhamos um jogo há dois anos [o We Are Music], sabíamos que esse conceito era bastante promissor. As pessoas o amavam. E nos levou dois anos pra entender o que funcionava nesse tipo de game. As pessoas dizem que o SongPop foi um sucesso da noite para o dia, mas isso não é verdade. Há uma piada no Vale do Silício que diz que um sucesso do dia pra noite leva dois ou três anos para acontecer, e isso é verdade. Mesmo se você pegar empresas como o Pinterest, elas estão crescendo loucamente, mas estão no mercado há anos, e só cresceram há quatro ou cinco meses.
E como vocês lidam com gravadoras?
Mathieu Nouzareth: Temos licenças. É difícil conseguir, mas o que é diferente no SongPop é que nós não queremos substituir a iTunes Store, não canibalizamos a venda de música. Ajudamos as vendas. Em média, tocamos 2.5 segundos de uma música. É muito curto e no fim da sessão do jogo, você tem um link e pode comprar a faixa na iTunes Store ou da Amazon. Isso ajuda o mercado fonográfico. Enviamos cerca de 150 mil cliques para a loja do iTunes todos os dias. Acho que é bom para todo o mundo.
Há alguma companhia interessada em comprar a FreshPlanet?
Mathieu Nouzareth: Acho que há algumas empresas interessadas em comprar a companhia. Nós estamos pensando no longo-prazo e queremos fortalecer a comunidade em torno do SongPop. Precisamos de meses e meses para alcançar essa nossa visão com dois focos: primeiro, ter uma ferramenta para descobrir novas músicas. Achamos que as pessoas podem descobrir e ouvir muitas músicas conosco. E dois, queremos transformar o SongPop em uma rede social para amantes de música. E esse é nosso objetivo. Queremos que as pessoas se tornem amigas por causa da música. Acho que isso demorará meses, então não estamos à venda atualmente.