Tecnologia

Como Steve Jobs "previu" o fim do Adobe Flash Player

Cofundador da Apple rejeitou o padrão desde 2010, por considerá-lo obsoleto

Jobs: Flash servia bem para computadores, mas não para dispositivos touch (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Jobs: Flash servia bem para computadores, mas não para dispositivos touch (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

KS

Karina Souza

Publicado em 13 de janeiro de 2021 às 06h39.

Última atualização em 13 de janeiro de 2021 às 17h08.

Adobe anunciou recentemente que vai parar de permitir que conteúdo em Flash seja reproduzido. O software não deve ser substituído, dado que  companhia não forneceu informações sobre o assunto.

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Apesar do encerramento do suporte -- e das atividades -- do padrão terem fim recente, Steve Jobs já o rejeitava desde 2010 por considerá-lo obsoleto. Em uma carta aberta publicada no site da Apple em abril do mesmo ano, chamada "Thoughts on Flash" (Pensamentos sobre o Flash), o executivo da Apple afirmava que o Flash havia sido desenvolvido para computadores que usavam mouse e que, por isso, não via razão para adotá-lo em iPhones ou iPads. 

Na época, a Adobe não ficou nada feliz com a declaração de Jobs -- e as ações da companhia caíram 3% após a declaração de Jobs.

Contudo, anos depois, Bob Burrough, co-cirador do iPhone, afirmou que Steve Jobs não negou o uso do Flash de antemão, mas chegou a testar o Flash para seus equipamentos em 2008. Outro fator que contribuiu para a decisão estava no fato de que a empresa  não dava o suporte necessário à Apple quando era necessário consertar problemas simples de engenharia de software. De acordo com as declarações de Burrough, Jobs lamentou a falta de uma relação próxima entre as duas companhias.

O tempo provou que Jobs tomou uma decisão inteligente. O encerramento do Flash faz sentido para a companhia e dá a vez a padrões mais novos, além de seguir a uma decisão tomada em 2017, quando Apple, Adobe, Google, Microsoft, Mozilla e Facebook concordaram em remnover o conteúdo e tecnologia Flash de seus produtos. Além disso, os principais navegadores devem remover o plug-in de suas plataformas até o fim deste mês.

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