Como a tecnologia vai mudar as viagens de férias até 2024
Da escolha do destino ao trajeto no avião, estudo aponta como a tecnologia vai transformar a sua viagem de férias nos próximos 10 anos
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2014 às 09h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h06.
São Paulo – Já tem planos para as férias de 2024? Se não tem, é melhor conferir a galeria a seguir. A partir de uma série de tendências apontadas no estudo Viagens no futuro 2024, realizado pelo site Skyscanner, reunimos alguns exemplos que mostram como a tecnologia mudar a forma de viajar até lá. Boa viagem!
No futuro, gadgets conectados entre si vão saber indicar a hora certa de viajar. Por meio deles, o viajante receberá sugestões de locais de acordo com suas preferências. "Pesquisas e reservas de viagem online em diversas plataformas e dispositivos serão coisa do passado", afirma o estudo.
Para saber as preferências de cada um, softwares de inteligência artificial vão funcionar como um agente de viagem eletrônico. "Ele será responsável por personalizar todas as nossas experiências de viagem", diz o estudo. A ideia é que estes agentes criem roteiros sob medida para o viajante.
Os wearables ou gadgets de computação vestível permitirão ao viajante antecipar sensações que ele terá durante a viagem. Em última instância, isso proporcionará a existência do chamado turismo de controle remoto - onde quase tudo poderá ser experimentado antes.
Depois de ter recebido sugestões e experimentado os destinos, o viajante do futuro poderá contar com seu agente de viagem eletrônico para calcular e oferecer o pacote de férias ideal para sua viagem. Apps e recursos de Big Data vão facilitar isso.
No caminho para o aeroporto, táxis sem motorista com acesso à internet e controlados por gestos e voz vão permitir que o viajante do futuro se despeça da família por Skype antes de fazer o check-in e embarcar.
O estudo prevê que, no futuro, o passageiro possa fazer o check-in por meio de um simples comando de voz e etiquetas digitais (já em desenvolvimento por empresas como a British Airways) agilizem o processo de despachar a bagagem.
Não se limitam a etiquetas digitais as novidades envolvendo as bagagens. Tecnologias como a NFC (Near Field Communications) vão permitir ao passageiro saber exatamente onde está sua mala, proporcionando até uma breve visualização da bagagem em seu trajeto pelo aeroporto.
Para o viajante do futuro, passar pelo raio x será coisa do passado. Numa fração de segundos, rastreadores moleculares vão examinar passageiros e malas. Nos EUA, um aparelho do tipo criado pela Genia Photonics já está sendo testado pelo Departamento de Segurança Interna.
Com tantas mudanças, a paisagem dos aeroportos também vai se transformar. "Serão espaços alegres e agradáveis, com arquitetura inteligente", afirma no estudo Melissa Weigel, executiva da empresa Moment Factory. Em vez de aeroporto, serão aerovilas - com obras de arte e espaços arborizados.
Segundo o estudo, novos formatos de varejo têm espaço garantido no aeroporto do futuro. Comprar produtos tirando fotos com o smartphone e pedir pratos por meio de um comando de voz serão práticas comuns para o viajante do futuro - afirma o estudo.
Imagine um holograma que avisa aos passageiros que está na hora de embarcar. No futuro, até isso pode existir. Nos EUA e Inglaterra, tecnologias semelhantes já são usadas para alertar as pessoas sobre restrições de segurança em alguns locais.
Esqueça a organização tradicional dos aviões. A tendência é que, no futuro, eles deixem de se dividir em classes e sejam organizados por áreas de interesse criadas para quem quer dormir, comer, se divertir ou conversar - como a Airbus já esboçou num projeto de "Cabine Conceito". Tudo isso com muito conforto e internet 5G.
Withings Aura é um dispositivo criado recentemente que ajusta a iluminação de forma a estimular a produção pelo corpo de melatonina, o hormônio do sono, e evitar o jet lag. No futuro, espera-se que recursos como esse e poltronas que se moldam a forma do corpo estarão presentes nos aviões.