Colombiano propõe administração estatal de rede móvel
Proposta surge meses antes do vencimento de contratos de 20 anos detidos pela Claro e Telefonica para gerenciar partes da rede
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2013 às 11h49.
Bogotá - Um senador da Colômbia está propondo que seja montada uma empresa de telecomunicações estatal para administrar a rede de torres de telefonia móvel do país e arrendar a capacidade para operadoras, um modelo que segundo ele poderia melhorar a cobertura e a concorrência.
Sua proposta surge meses antes do vencimento de contratos de 20 anos detidos pela Claro e Telefonica para gerenciar partes da rede, mas depois que o grupo de telecomunicações Millicom, que opera na Colômbia com a marca Tigo, renovou seus direitos de operação no país por mais 10 anos.
A nacionalização da rede poderia melhorar a concorrência e a cobertura de celular, permitindo que todas as torres existentes sejam usadas por todas as empresas, ao invés de cada empresa ter sua própria e menos extensa rede de antenas, argumenta o senador Juan Mario Laserna, que apresentará sua proposta ao Congresso na semana que vem.
"A maneira mais eficiente é criar uma rede à qual as diferentes empresas terão acesso, como as que existem na China, Índia e outros países", Laserna disse à repórteres no Congresso na quarta-feira. "Ao invés de renovar contratos, podemos fazer um grande negócio para o país".
Até onde avançaria a proposta através do Congresso bicameral da Colômbia não estava imediatamente claro, mas ela se originou de um dos senadores mais conceituados do país que também é membro da coalisão do governo.
Caso a proposta se torne lei, a nova empresa estatal teria ativos entre 6 trilhões e 7 trilhões de pesos (3,2 bilhões a 3,7 bilhões de dólares) e receitas anuais de cerca de 1 trilhão de pesos, principalmente oriundos do arrendamento de torres de celular.
Bogotá - Um senador da Colômbia está propondo que seja montada uma empresa de telecomunicações estatal para administrar a rede de torres de telefonia móvel do país e arrendar a capacidade para operadoras, um modelo que segundo ele poderia melhorar a cobertura e a concorrência.
Sua proposta surge meses antes do vencimento de contratos de 20 anos detidos pela Claro e Telefonica para gerenciar partes da rede, mas depois que o grupo de telecomunicações Millicom, que opera na Colômbia com a marca Tigo, renovou seus direitos de operação no país por mais 10 anos.
A nacionalização da rede poderia melhorar a concorrência e a cobertura de celular, permitindo que todas as torres existentes sejam usadas por todas as empresas, ao invés de cada empresa ter sua própria e menos extensa rede de antenas, argumenta o senador Juan Mario Laserna, que apresentará sua proposta ao Congresso na semana que vem.
"A maneira mais eficiente é criar uma rede à qual as diferentes empresas terão acesso, como as que existem na China, Índia e outros países", Laserna disse à repórteres no Congresso na quarta-feira. "Ao invés de renovar contratos, podemos fazer um grande negócio para o país".
Até onde avançaria a proposta através do Congresso bicameral da Colômbia não estava imediatamente claro, mas ela se originou de um dos senadores mais conceituados do país que também é membro da coalisão do governo.
Caso a proposta se torne lei, a nova empresa estatal teria ativos entre 6 trilhões e 7 trilhões de pesos (3,2 bilhões a 3,7 bilhões de dólares) e receitas anuais de cerca de 1 trilhão de pesos, principalmente oriundos do arrendamento de torres de celular.