Tecnologia

Clubhouse para Android é lançado no Google Play Store

Nesse primeiro momento, a versão foi lançada apenas nos Estados Unidos e em fase de testes. No Brasil, o aplicativo já está disponível na Google Play Store, mas apenas para pré-registro

Clubhouse: mesmo com o lançamento da versão no Android, ainda será necessário receber um convite de outro usuário para ter acesso ao aplicativo (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)

Clubhouse: mesmo com o lançamento da versão no Android, ainda será necessário receber um convite de outro usuário para ter acesso ao aplicativo (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)

AM

André Martins

Publicado em 9 de maio de 2021 às 21h54.

Após mais de um ano do lançamento para iPhones, o aplicativo de conversas em áudio Clubhouse estará disponível para usuários de Android a partir deste domingo, 9. O anúncio da novidade foi feito por meio do Twitter oficial da empresa. Nesse primeiro momento, a versão foi lançada apenas nos Estados Unidos e em fase de testes.

No Brasil, o aplicativo já está disponível na Google Play Store, mas apenas para pré-registro. "Ei! Estamos trabalhando muito para adicionar pessoas ao Clubhouse o mais rápido possível, mas agora você precisa de um convite para se inscrever. Qualquer pessoa pode obter um [convite] entrando na lista de espera ou solicitando a um usuário existente."

Segundo a empresa, a versão alcançará outros mercados de língua inglesa e, em seguida, o resto do mundo em alguns dias ou semanas.

“Nosso plano nas próximas semanas é coletar feedback da comunidade, corrigir quaisquer problemas que virmos e trabalhar para adicionar alguns recursos finais, como pagamentos e criação de clubes, antes de implementá-los de forma mais ampla”, disse a empresa em comunicado.

A rede social de áudio foi lançado em março de 2020 por Rohan Seth, ex-funcionário do Google, e Paul Davidson, empresário do Vale do Silício. O aplicativo cresceu em popularidade no início deste ano após a aparição do bilionário Elon Musk em um bate-papo com Vlad Tenev, CEO do Robinhood, em fevereiro de 2021. 

Ele estava disponível apenas para usuários de dispositivos Apple e por convite. Em alguns mercados, como a China, os convites foram tão procurados que alguns foram leiloados em mercados online.

Mas os downloads do aplicativo, uma medida de popularidade, caíram significativamente nos últimos meses. Após atingir o pico em fevereiro com 10 milhões de downloads, caiu para 3 milhões em março e 900.000 downloads em abril, de acordo com dados do Sensor Tower.

Espera-se que o lançamento da versão Android alcance novos usuários em todo o mundo e aumento o número de downloads do aplicativo. 

Com o sucesso, o Clubhouse agora enfrenta concorrentes de peso. O Facebook lançou uma série de produtos de áudio, incluindo salas de áudio ao vivo no estilo Clubhouse e uma maneira de os usuários se encontrarem e reproduzirem podcasts. O Twitter divulgou o Spaces, funcionalidade que permite que um grupo de até 10 pessoas se reúna para debater um assunto diante de uma audiência. Ela funciona junto aos Fleets, os stories do Twitter. Antes em fase teste, a função está disponível para todos os usuários desde o início de abril.

Fim do convite?

Mesmo com o lançamento da versão no Android, ainda será necessário receber um convite de outro usuário para ter acesso ao aplicativo. Porém, segundo CEO do Clubhouse, Paul Davison isso deve mudar. Em entrevista em março deste ano, Davison afirmou que a entrada por meio de convites deve acabar "nos próximos meses". A intenção é a rede social para "criadores incríveis que ainda não estão no Clubhouse, que têm um público em outro lugar”.

Clubhouse já é bilionário

No dia 18 de abril, a empresa anunciou que havia fechado uma nova rodada de investimentos. O valor não foi divulgado, mas, segundo fonte ouvida pela agência Reuters, o novo aporte avalia a empresa em 4 bilhões de dólares.

Esta foi a terceira rodada de investimentos do Clubhouse desde a sua fundação em março de 2020. 

"Isso [o novo investimento] nos permitirá expandir fortemente nossa equipe para apoiar o crescimento internacional, investir em recursos de localização e acessibilidade e lançar mais programas como o Creator First para ajudar os criadores a serem pagos", disse a empresa em comunicado.

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