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Cientistas constroem robô capaz de se adaptar a danos e ferimentos

Um software permite que a máquina entenda onde foi danificada e decida qual a melhor forma de seguir em frente

robo (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 06h43.

Cientistas desenvolveram um software que permite que robôs consigam se adaptar a danos em questão de minutos e prosseguir suas tarefas pré-determinadas.

A pesquisa, publicada na revista Nature, é uma colaboração entre pesquisadores americanos e franceses, e quer resolver um dos maiores problemas da robótica: apesar das máquinas conseguirem resolver problemas sozinhas, elas não sabem lidar com eventos inesperados.

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Para solucionar essa questão, os cientistas escreveram um software que permite ao robô danificado analisar seu estado, testar novas formas de se movimentar e decidir a melhor maneira de solucionar seu problema e seguir em frente. Tudo em questão de minutos.

"Assim que é danificado, o robô se torna um cientista", explica o líder do estudo, Antoine Cully. "Por sua programação, ele espera que certas coisas aconteçam e começa a testá-las. Porém, essas previsões consideram que o robô esteja sem danos. Nesse caso, ele tem que descobrir quais delas funcionam, não apenas na realidade, mas considerando seus defeitos."

https://youtube.com/watch?v=u_NJNyOGfEU

O software permite que o robô construa um mapa virtual de seus arredores e de seus próprios movimentos. Caso exista uma falha, um algoritmo chamado de "Tentativa e Erro Inteligente" entra em ação e permite ao robô se auto testar, desenvolver uma solução e colocá-la em prática.

'“Cada comportamento funciona como um experimento, e se um comportamento não funciona, o robô é suficientemente inteligente para descartar esse comportamento e tentar um novo tipo”, afirma Cully.

A equipe espera que o mesmo software possa ser aplicado em uma diversos modelos robóticos, permitindo que eles lidem com problemas mecânicos até que eles sejam corrigidos por seres humanos, ao invés de desligar ou repetir as tarefas incessantemente.

Fonte: Nature

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