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China investiga redes sociais em esforço para controlar conteúdo

O presidente tornou a "soberania cibernética" da China uma prioridade e reafirmou o papel do partido na limitação e orientação da discussão online

Weibo: além do WeChat, da Tencent, e do Weibo, o governo disse que também estava investigando o Tieba (foto/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 11 de agosto de 2017 às 16h09.

Pequim - A China está investigando as principais redes sociais do país, incluindo WeChat e Weibo, por não cumprir as leis cibernéticas, no mais recente esforço do país para proteger a internet e manter o controle estrito do Partido Comunista sobre o conteúdo.

O presidente Xi Jinping tornou a "soberania cibernética" da China uma prioridade e reafirmou o papel do partido no poder na limitação e orientação da discussão online. A vigilância está ainda mais apertada antes do 19º Congresso Nacional do Partido Comunista neste ano.

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Além do WeChat, da Tencent, e do Weibo, a Administração do Ciberespaço da China disse que também estava investigando o Tieba, site de fóruns da Baidu, por não cumprir leis estritas que proíbem conteúdo obsceno, violento e considerado ofensivo pelo Partido Comunista.

"Usuários estão espalhando violência, terror, rumores falsos, pornografia e outros perigos para a segurança nacional, segurança pública e ordem social", disse o regulador.

O Baidu disse lamentar muito pelo conteúdo e que "cooperará ativamente com os departamentos governamentais para corrigir o problema e aumentar a intensidade da auditoria".

Tencent e Weibo não responderam a pedidos de comentários.

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