China ativa reator nuclear de quarta geração
A instalação é 60 vezes mais eficiente e pode reduzir a dependência local do urânio importado e minimizar a produção de lixo radioativo
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2011 às 18h42.
São Paulo -- A China anunciou nesta sexta-feira a ativação de seu primeiro reator nuclear de quarta geração. A tecnologia pode reduzir a dependência de urânio importado que o país enfrenta e também minimizar a produção de lixo radioativo.
O reator experimental é fruto de mais de 20 anos de pesquisa. Localizado nas redondezas de Pequim, ele tem capacidade de 20 megawatts, potência inferior aos da geração anterior (por ser um reator de testes), inaugurados recentemente no país, com 1.000 megawatts.
A China é a nona nação a desenvolver a quarta geração de reatores nucleares, também conhecidos como "reatores de nêutrons rápidos". Os dispositivos usam urânio de forma 60 vezes mais eficiente do que um reator tradicional, o que pode reduzir a demanda do país por urânio importado em seu programa nuclear civil.
Pequim tem apostado alto em energia nuclear para reduzir as emissões de gases que aceleram o efeito estufa. A matriz energética do país é fortemente dependente de queima de carvão — 70% de toda energia gerada na China vem de usinas termoelétricas. Isso coloca o país no topo da lista dos mais poluidores do planeta.
O empecilho à migração da matriz energética para o modo nuclear é que as reservas locais de urânio — mineral que serve como combustível nuclear para geração de energia — são limitadas. À medida que o programa nuclear cresce, o país terá que aumentar sua importação.
O mais recente avanço tecnológico ocorreu em janeiro, quando os chineses conseguiram reutilizar varetas usadas de combustível nuclear em um reator experimental. O governo acredita que o procedimento ajudará a estender a vida útil das reservas de urânio para 3.000 anos, frente aos 70 anos previstos atualmente.
A segunda maior economia do mundo tem no momento 14 reatores nucleares e está construindo mais 24. O objetivo é gerar, até 2020, 15% da energia necessária ao país a partir de fontes renováveis. Apesar de não ser uma prática adotada amplamente, é possível reciclar o urânio para se produzir mais energia.
São Paulo -- A China anunciou nesta sexta-feira a ativação de seu primeiro reator nuclear de quarta geração. A tecnologia pode reduzir a dependência de urânio importado que o país enfrenta e também minimizar a produção de lixo radioativo.
O reator experimental é fruto de mais de 20 anos de pesquisa. Localizado nas redondezas de Pequim, ele tem capacidade de 20 megawatts, potência inferior aos da geração anterior (por ser um reator de testes), inaugurados recentemente no país, com 1.000 megawatts.
A China é a nona nação a desenvolver a quarta geração de reatores nucleares, também conhecidos como "reatores de nêutrons rápidos". Os dispositivos usam urânio de forma 60 vezes mais eficiente do que um reator tradicional, o que pode reduzir a demanda do país por urânio importado em seu programa nuclear civil.
Pequim tem apostado alto em energia nuclear para reduzir as emissões de gases que aceleram o efeito estufa. A matriz energética do país é fortemente dependente de queima de carvão — 70% de toda energia gerada na China vem de usinas termoelétricas. Isso coloca o país no topo da lista dos mais poluidores do planeta.
O empecilho à migração da matriz energética para o modo nuclear é que as reservas locais de urânio — mineral que serve como combustível nuclear para geração de energia — são limitadas. À medida que o programa nuclear cresce, o país terá que aumentar sua importação.
O mais recente avanço tecnológico ocorreu em janeiro, quando os chineses conseguiram reutilizar varetas usadas de combustível nuclear em um reator experimental. O governo acredita que o procedimento ajudará a estender a vida útil das reservas de urânio para 3.000 anos, frente aos 70 anos previstos atualmente.
A segunda maior economia do mundo tem no momento 14 reatores nucleares e está construindo mais 24. O objetivo é gerar, até 2020, 15% da energia necessária ao país a partir de fontes renováveis. Apesar de não ser uma prática adotada amplamente, é possível reciclar o urânio para se produzir mais energia.