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Carros poderão falar entre si para evitar acidentes

Autoridades americanas autorizaram na segunda-feira o uso de tecnologia de comunicação "veículo a veículo", que permite trocar dados de segurança básicos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 18h45.

Parece ficção científica, mas os carros que circulam por estradas americanas em breve poderão "falar" entre si para evitar acidentes .

Autoridades americanas autorizaram na segunda-feira o uso de tecnologia de comunicação "veículo a veículo", que permite trocar dados de segurança básicos, como velocidade e posição, para ajudar a evitar colisões.

"A tecnologia 'veículo a veículo' representa a próxima geração de melhorias de segurança em carros, depois de avanços que permitiram salvar vidas, como os cintos de segurança e os 'airbags'", disse o secretário de Transporte dos Estados Unidos, Anthony Foxx, ao anunciar a aprovação.

"Ao ajudar os motoristas a evitar acidentes, esta tecnologia terá um papel-chave para melhorar os deslocamentos, garantindo, ao mesmo tempo, que os Estados Unidos continuem sendo líderes na indústria mundial do automóvel", prosseguiu.

A aprovação acontece depois de um projeto de testes iniciado em 2012, no qual foram usados veículos equipados com dispositivos sem-fio para alertar os motoristas sobre perigos específicos, como uma colisão iminente em um cruzamento ou um veículo parado mais adiante.

Segundo as autoridades, esta tecnologia pode ajudar a evitar colisões traseiras, pela troca de faixa ou em interseções, mas esclareceram que o sistema não inclui tecnologia de frenagem automática ou de mudança de direção.

A Administração Nacional de Segurança nas Estradas (NHTSA) informou que apresentará um relatório aberto a comentários do público com o objetivo de estabelecer normas para esta nova tecnologia.

A agência informou que os sistemas levarão em conta a "segurança e a proteção da privacidade" para garantir que os veículos possam confiar em mensagens enviadas de outros veículos.

"Dentro de algumas décadas, o mais provável é que olhemos este período como um em que a segurança do transporte mudou consideravelmente para melhor", afirmou David Friedman, da NHTSA, comparando-o à introdução de normas para cintos de segurança e os "airbags".

Scott Belcher, da Intelligent Transportation Society of America, grupo comercial que representa as indústrias de transporte e tecnologia, comemorou o anúncio.

"Embora a indústria automobilística tenha dado grandes passos para reduzir as mortes e lesões após um acidente, o grande passo seguinte é permitir a comunicação em tempo real entre veículos e com o mundo que os cerca para evitar, com isso, todos os acidentes", indicou Belcher em um comunicado.

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"A tecnologia 'veículo a veículo' representa a próxima geração de melhorias de segurança em carros, depois de avanços que permitiram salvar vidas, como os cintos de segurança e os 'airbags'", disse o secretário de Transporte dos Estados Unidos, Anthony Foxx, ao anunciar a aprovação.

"Ao ajudar os motoristas a evitar acidentes, esta tecnologia terá um papel-chave para melhorar os deslocamentos, garantindo, ao mesmo tempo, que os Estados Unidos continuem sendo líderes na indústria mundial do automóvel", prosseguiu.

A aprovação acontece depois de um projeto de testes iniciado em 2012, no qual foram usados veículos equipados com dispositivos sem-fio para alertar os motoristas sobre perigos específicos, como uma colisão iminente em um cruzamento ou um veículo parado mais adiante.

Segundo as autoridades, esta tecnologia pode ajudar a evitar colisões traseiras, pela troca de faixa ou em interseções, mas esclareceram que o sistema não inclui tecnologia de frenagem automática ou de mudança de direção.

A Administração Nacional de Segurança nas Estradas (NHTSA) informou que apresentará um relatório aberto a comentários do público com o objetivo de estabelecer normas para esta nova tecnologia.

A agência informou que os sistemas levarão em conta a "segurança e a proteção da privacidade" para garantir que os veículos possam confiar em mensagens enviadas de outros veículos.

"Dentro de algumas décadas, o mais provável é que olhemos este período como um em que a segurança do transporte mudou consideravelmente para melhor", afirmou David Friedman, da NHTSA, comparando-o à introdução de normas para cintos de segurança e os "airbags".

Scott Belcher, da Intelligent Transportation Society of America, grupo comercial que representa as indústrias de transporte e tecnologia, comemorou o anúncio.

"Embora a indústria automobilística tenha dado grandes passos para reduzir as mortes e lesões após um acidente, o grande passo seguinte é permitir a comunicação em tempo real entre veículos e com o mundo que os cerca para evitar, com isso, todos os acidentes", indicou Belcher em um comunicado.

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