Tecnologia

Campanha 'The Day We Fight Back' quer acabar com programas de espionagem em massa

'The Day We Fight Back' já reuniu mais de 170 mil assinaturas, e tem apoio de cerca de 360 organizações espalhadas por 70 países

monitoramento (Getty Images)

monitoramento (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 16h51.

Aproveitando o Dia da Internet Segura, um movimento online está tentando promover uma resposta à espionagem norte-americana e a quaisquer programas de monitoramento em massa. Batizada de “The Day We Fight Back” (o dia em que revidamos, em tradução livre), a iniciativa conta com apoio de sites e instituições internacionais e brasileiras.

A ideia é fazer com que internautas mostrem apoio aos Princípios Internacionais sobre a Aplicação dos Direitos Humanos no Monitoramento das Comunicações. Para isso, os responsáveis pela campanha pedem apenas o nome completo e o e-mail das pessoas que pretendem colaborar. Elas se juntam a 360 organizações de 70 países que já manifestaram apoio ao estatuto ao longo do ano passado, de acordo com a página do movimento.

Por ora, já foram reunidas mais de 170 mil assinaturas. Todas elas serão usadas para “pressionar governos e instituições internacionais e proibir o monitoramento em massa em qualquer lugar no mundo”, segundo o site oficial do The Day We Fight Back.

Além do abaixo-assinado, a campanha também está se estendendo ao Twitter, com a hashtag #stopstpying (“pare de espionar”, em tradução livre). Na rede de microblogs, a causa foi divulgada mais de 70 mil vezes, enquanto há mais de 300 mil compartilhamentos no Facebook e 20 mil no Google+. Interessados também podem adicionar um banner da campanha em seus sites, como fizeram o blog do Reddit e a página de notícias BoingBoing.

Acompanhe tudo sobre:EspionagemEstados Unidos (EUA)INFOInternetPaíses ricosPrivacidadeseguranca-digital

Mais de Tecnologia

Apple Watch vai completar 10 anos: qual o futuro do dispostivo?

Microsoft obriga funcionários na China a usarem iPhones

De lavador de pratos a CEO bilionário: a jornada de Jensen Huang na Nvidia

Lançado há um ano, Threads ainda quer ser o novo Twitter

Mais na Exame