Brecha em sistemas da Apple permite invasões de dados
Brecha foi revelada na última semana e corrigida nos dispositivos móveis, pela atualização para versão 7.0.6 do iOS, mas segue aberta nos computadores da marca
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 14h43.
São Paulo - Uma falha de segurança ainda aberta em alguns aparelhos da Apple permite que invasores interceptem a comunicação entre iPhones, iPads, iPods e Macs e sites protegidos por SSL. A brecha foi revelada na última semana e corrigida nos dispositivos móveis, pela atualização para a versão 7.0.6 do iOS, mas segue aberta nos computadores da marca.
De acordo com os especialistas de segurança da CrowdStrike, um ataque que se aproveitaria de tal brecha é relativamente simples de se executar. Um criminoso precisaria estar na mesma rede da vítima, e se aproveitaria de uma falha na lógica de autenticação dos dispositivos da Apple para “quebrar” as verificações SSL/TLS feitas no início da conexão.
Dessa forma, conforme os pesquisadores afirmam em um post no blog da companhia, os invasores podem disfarçar sua origem, colocando-se como vindos de uma fonte remota confiável, “como seu provedor de e-mail favorito”. Assim, eles “interceptam o tráfego criptografado entre a vítima e o servidor de destino”, completam os especialistas.
Interceptando os dados, os criminosos podem ter acesso a IDs do usuário, senhas e outras informações sensíveis. E além de ganharem esses privilégios, também se tornam capazes de modificar os dados em trânsito, substituindo os corretos por um comando “para tomar o controle de seu sistema”, por exemplo.
Recomendações
Aos donos de iPhones e iPads, o ideal é que atualizem o iOS 7 para a versão 7.0.6 o quanto antes. No caso do iOS 6, o update para o 6.1.6 deve resolver a brecha. Já usuários de Macs com o OS X 10.9 devem, por ora, evitar redes Wi-Fi públicas ou pouco confiáveis, pois ainda não há uma solução para a brecha no sistema – a Apple prometeu uma para breve, segundo informações da agência Reuters.
Se não for possível fugir das redes públicas, evite ao menos os apps afetados pela brecha. Sabe-se até agora que o Safari, o Twitter, o Mail, o Calendário, o FaceTime, o iBooks, o Keynote e o Atualização de Software sofrem com a falha.
Aliás, caso queira se certificar do grau de vulnerabilidade do computador, acesse esse site. Ele analisará o navegador e o SO para determinar se você está ou não em risco devido à brecha de segurança – vale testá-lo, portanto, usando todos os browsers instalados na máquina.
São Paulo - Uma falha de segurança ainda aberta em alguns aparelhos da Apple permite que invasores interceptem a comunicação entre iPhones, iPads, iPods e Macs e sites protegidos por SSL. A brecha foi revelada na última semana e corrigida nos dispositivos móveis, pela atualização para a versão 7.0.6 do iOS, mas segue aberta nos computadores da marca.
De acordo com os especialistas de segurança da CrowdStrike, um ataque que se aproveitaria de tal brecha é relativamente simples de se executar. Um criminoso precisaria estar na mesma rede da vítima, e se aproveitaria de uma falha na lógica de autenticação dos dispositivos da Apple para “quebrar” as verificações SSL/TLS feitas no início da conexão.
Dessa forma, conforme os pesquisadores afirmam em um post no blog da companhia, os invasores podem disfarçar sua origem, colocando-se como vindos de uma fonte remota confiável, “como seu provedor de e-mail favorito”. Assim, eles “interceptam o tráfego criptografado entre a vítima e o servidor de destino”, completam os especialistas.
Interceptando os dados, os criminosos podem ter acesso a IDs do usuário, senhas e outras informações sensíveis. E além de ganharem esses privilégios, também se tornam capazes de modificar os dados em trânsito, substituindo os corretos por um comando “para tomar o controle de seu sistema”, por exemplo.
Recomendações
Aos donos de iPhones e iPads, o ideal é que atualizem o iOS 7 para a versão 7.0.6 o quanto antes. No caso do iOS 6, o update para o 6.1.6 deve resolver a brecha. Já usuários de Macs com o OS X 10.9 devem, por ora, evitar redes Wi-Fi públicas ou pouco confiáveis, pois ainda não há uma solução para a brecha no sistema – a Apple prometeu uma para breve, segundo informações da agência Reuters.
Se não for possível fugir das redes públicas, evite ao menos os apps afetados pela brecha. Sabe-se até agora que o Safari, o Twitter, o Mail, o Calendário, o FaceTime, o iBooks, o Keynote e o Atualização de Software sofrem com a falha.
Aliás, caso queira se certificar do grau de vulnerabilidade do computador, acesse esse site. Ele analisará o navegador e o SO para determinar se você está ou não em risco devido à brecha de segurança – vale testá-lo, portanto, usando todos os browsers instalados na máquina.