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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h28.
O Brasil já é o segundo país em fraudes, roubos, brechas de segurança, interrupção de serviço, hackers e outras formas de ataques digitais. De acordo com a pesquisa "Segurança online: proteção da empresa e do consumidor", feita pelo instituto norte-americano eMarketer, os Estados Unidos sofreram 26.792 ataques na web, enquanto o Brasil, 5.568. O Brasil está na frente do Reino Unido (4.950), da Alemanha (4.621) e da Itália (2.652).
Os números divergem entre os institutos, mas a certeza de que os ciber-ataques aumentam é verdadeira. "Não é um fenômeno facilmente mensurável, e o número de ataques está subindo rapidamente", afirmou David Hallerman, analista sênior do eMarketer. A lista do instituto foi feita com base nos estudo da Mi2g.com: é considerado ataque quando um hacker consegue um acesso não autorizado em um sistema online e faz modificações visíveis, como mudança na interface ou em partes dos sistemas operacionais.
Estudo feito pela empresa de segurança na Internet Riptech, as empresas sofreram 28% mais ataques nos dois primeiros trimestres do ano passado do que nos dois últimos trimestres de 2001. A Carnegie Mellons Computer, um grupo de segurança que mapeia ciber-ataques desde 1988, o número de invasões no mundo passou de 3.734 em 1998 para 73.359, nos três primeiros trimestres do ano passado.
Pesquisa feita pelo Computer Security Institute, em conjunto com o FBI de São Francisco, descobriu que 80% das empresas com negócios na web têm brechas de segurança, e que 44% entrevistados declararam perdas acima de US$ 455 milhões. Em 2002, esse gasto foi estimado em US$ 1,4 bilhão. Em negócios B2C, as fraudes foram estimadas em 1,4% do valor das vendas.
Em contrapartida, 70% dos profissionais de TI prevêem um incremento nos gastos das empresas para a área de segurança, segundo levantamento feito pela Aladdin.