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BlackBerry retorna a raízes do teclado físico com novo CEO

No futuro, os telefones da empresa “predominantemente” terão teclados físicos em vez de modelos touch-screen, disse John Chen

BlackBerry: a empresa está focando novamente nos clientes corporativos e governamentais, que preferiam teclados reais porque eles tornam mais fácil a tarefa de escrever e-mails (Kevork Djansezian/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 12h09.

Toronto - A BlackBerry Ltd., que teve dificuldades para atrair clientes com modelos touch-screen no ano passado, planeja voltar seu foco novamente para modelos equipados com teclados com o CEO John Chen.

“Eu, pessoalmente, amo os teclados”, disse Chen, em entrevista a Jon Erlichman, da Bloomberg Television, ontem, na Mostra Internacional de Eletrônicos, em Las Vegas.

No futuro, os telefones da empresa “predominantemente” terão teclados físicos, disse ele, em vez de telas sensíveis ao toque.

Chen, que assumiu o cargo de CEO em novembro, está tentando reconstruir a empresa depois que o modelo BlackBerry 10 touch-screen fracassou com os consumidores no ano passado, contribuindo com bilhões de dólares em baixas contábeis.

Como parte de seu plano de retorno, a BlackBerry está focando novamente nos clientes corporativos e governamentais, que impulsionaram seu sucesso inicial. Esses usuários preferiam teclados reais porque eles tornam mais fácil a tarefa de escrever e-mails.

No mês passado, Chen anunciou um negócio de cinco anos com a empresa Foxconn Technology Group para terceirizar a fabricação e o desenvolvimento de alguns de seus telefones, com o objetivo de eliminar mais dos custos de suas operações de fabricação não lucrativas.

“A Foxconn pode ser uma parceira realmente grande, não apenas para eliminar meu risco de estoque, mas também por sua capacidade de penetrar em vários mercados diferentes, como os mercados em desenvolvimento e emergentes”, disse ele.

Embora o primeiro telefone fabricado pela Foxconn deva ser um aparelho touch-screen, Chen disse que o tradicional teclado dominará no longo prazo.


Processo por teclado

Em um exemplo de como os teclados são importantes para a marca BlackBerry, a empresa está processando a fabricante de um acessório para o iPhone com um teclado embutido, dizendo que ele se assemelha bastante aos seus produtos.

O produto -- chamado Typo Keyboard – será lançado nesta semana na mostra de Las Vegas.

O Typo, que pode ser usado no iPhone 5 e no iPhone 5s, ambos da Apple Inc., viola as patentes e designs da BlackBerry, segundo a queixa da empresa.

A fabricante do teclado, uma startup de Los Angeles fundada pelo apresentador do “American Idol” americano, Ryan Seacrest, disse que se defenderá vigorosamente contra a ação judicial.

Em outro sinal de que Chen está focando em clientes corporativos e não em consumidores, a empresa se separou na semana passada da cantora pop Alicia Keys. O CEO anterior da BlackBerry, Thorsten Heins, a havia contratado para ser a diretora criativa global.

Ela se juntou a ele no palco, em janeiro passado, quando a BlackBerry lançou o Z10, um telefone touch-screen que fracassou entre os clientes e levou a empresa a arcar com quase US$ 1 bilhão em estoque não vendido.

A BlackBerry anunciou, ontem, a contratação de Ron Louks, ex-executivo da HTC Corp. e da Sony Ericsson, para gerenciar seu negócio de aparelhos.

“Ron é um cara muito criativo”, disse Chen. “Eu acho que ele está mais em contato não só com a tecnologia e o design para fabricar um telefone, mas também em como é o telefone que as pessoas gostam”.

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Toronto - A BlackBerry Ltd., que teve dificuldades para atrair clientes com modelos touch-screen no ano passado, planeja voltar seu foco novamente para modelos equipados com teclados com o CEO John Chen.

“Eu, pessoalmente, amo os teclados”, disse Chen, em entrevista a Jon Erlichman, da Bloomberg Television, ontem, na Mostra Internacional de Eletrônicos, em Las Vegas.

No futuro, os telefones da empresa “predominantemente” terão teclados físicos, disse ele, em vez de telas sensíveis ao toque.

Chen, que assumiu o cargo de CEO em novembro, está tentando reconstruir a empresa depois que o modelo BlackBerry 10 touch-screen fracassou com os consumidores no ano passado, contribuindo com bilhões de dólares em baixas contábeis.

Como parte de seu plano de retorno, a BlackBerry está focando novamente nos clientes corporativos e governamentais, que impulsionaram seu sucesso inicial. Esses usuários preferiam teclados reais porque eles tornam mais fácil a tarefa de escrever e-mails.

No mês passado, Chen anunciou um negócio de cinco anos com a empresa Foxconn Technology Group para terceirizar a fabricação e o desenvolvimento de alguns de seus telefones, com o objetivo de eliminar mais dos custos de suas operações de fabricação não lucrativas.

“A Foxconn pode ser uma parceira realmente grande, não apenas para eliminar meu risco de estoque, mas também por sua capacidade de penetrar em vários mercados diferentes, como os mercados em desenvolvimento e emergentes”, disse ele.

Embora o primeiro telefone fabricado pela Foxconn deva ser um aparelho touch-screen, Chen disse que o tradicional teclado dominará no longo prazo.


Processo por teclado

Em um exemplo de como os teclados são importantes para a marca BlackBerry, a empresa está processando a fabricante de um acessório para o iPhone com um teclado embutido, dizendo que ele se assemelha bastante aos seus produtos.

O produto -- chamado Typo Keyboard – será lançado nesta semana na mostra de Las Vegas.

O Typo, que pode ser usado no iPhone 5 e no iPhone 5s, ambos da Apple Inc., viola as patentes e designs da BlackBerry, segundo a queixa da empresa.

A fabricante do teclado, uma startup de Los Angeles fundada pelo apresentador do “American Idol” americano, Ryan Seacrest, disse que se defenderá vigorosamente contra a ação judicial.

Em outro sinal de que Chen está focando em clientes corporativos e não em consumidores, a empresa se separou na semana passada da cantora pop Alicia Keys. O CEO anterior da BlackBerry, Thorsten Heins, a havia contratado para ser a diretora criativa global.

Ela se juntou a ele no palco, em janeiro passado, quando a BlackBerry lançou o Z10, um telefone touch-screen que fracassou entre os clientes e levou a empresa a arcar com quase US$ 1 bilhão em estoque não vendido.

A BlackBerry anunciou, ontem, a contratação de Ron Louks, ex-executivo da HTC Corp. e da Sony Ericsson, para gerenciar seu negócio de aparelhos.

“Ron é um cara muito criativo”, disse Chen. “Eu acho que ele está mais em contato não só com a tecnologia e o design para fabricar um telefone, mas também em como é o telefone que as pessoas gostam”.

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