Tecnologia

Baidu anuncia chip de IA e acelera produção de ônibus autônomo

O "Google da China" pretende exportar os primeiros micro-ônibus com espaço para 14 passageiros ao Japão

 (Bloomberg/Bloomberg)

(Bloomberg/Bloomberg)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 5 de julho de 2018 às 17h22.

A Baidu revelou um chip de inteligência artificial capaz de processar computação intensiva em diversas áreas, dos centros de dados à direção autônoma. Ao mesmo tempo, a gigantesca empresa chinesa de buscas na internet se prepara para lançar seus primeiros veículos autônomos no Japão.

O chip de IA -- chamado “Kunlun” -- competirá contra iniciativas rivais de grandes nomes da tecnologia de todo o mundo, incluindo pares locais, como a gigante de redes Huawei Technologies. A empresa informou que o chip também poderá ser usado em uma série de áreas, do processamento de linguagem natural a rankings de buscas.

A Baidu também acelerou a produção de seu ônibus completamente autônomo Apolong, desenvolvido em conjunto com a fabricante local King Long. Trata-se do primeiro produto a surgir da plataforma aberta Apollo.

A empresa pretende exportar os primeiros micro-ônibus com espaço para 14 passageiros ao Japão no começo de 2019 em parceria com uma subsidiária da SoftBank, anunciou a Baidu em sua conferência anual para desenvolvedores. A empresa chinesa informou em comunicado que produziu 100 dos veículos em uma fábrica no sul da China.

O anúncio duplo surge meses após a saída de Lu Qi, que entrou na Baidu em 2017 como presidente do grupo com a ordem de liderar o desenvolvimento de IA. A saída abrupta dele ameaçou minar a ambição da Baidu de colocar a IA em posição central de seu negócio e ajudou a eliminar mais de um décimo do valor de mercado da empresa chinesa.

Acompanhe tudo sobre:BaiduCarros autônomosInteligência artificial

Mais de Tecnologia

China acelera integração entre 5G e internet industrial com projeto pioneiro

Vale a pena comprar celular na Black Friday?

A densidade de talentos define uma empresa de sucesso; as lições da VP da Sequoia Capital

Na Finlândia, o medo da guerra criou um cenário prospero para startups de defesa