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Atraso em estádios deixa pouco tempo para instalar redes

Com as obras civis das arenas de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre atrasadas, a Telebras terá pouco tempo para instalar a sua infraestrutura

Paulo Bernardo: "Há um atraso e com certeza isso causa uma tensão" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 17h27.

São Paulo - Assim como aconteceu na Copa das Confederações, tudo indica que a infraestrutura de telecomunicações da Telebras – item indispensável para transmissão dos jogos às TVs do mundo todo – ficará pronta às vésperas da abertura da competição.

Pelo menos é esse o prognóstico do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , que participou nesta quarta, 26, de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. Segundo o ministro, são três os estádios mais críticos: São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Com as obras civis dessas três arenas atrasadas, a Telebras terá pouco tempo para instalar a sua infraestrutura .

"Há um atraso e com certeza isso causa uma tensão", disse o ministro. Segundo Paulo Bernardo, em Curitiba a previsão é de que o estádio fique pronto no dia 15 de maio e, assim, a Telebras teria menos de um mês para instalar os seus equipamentos.

O atendimento da Telebras não se confunde com a negociação que as teles têm feito com os administradores dos estádios para instalar antenas dentro das arenas para garantir uma boa qualidade de sinal durante os jogos. Nesse caso, explica Bernardo, há uma disputa comercial em torno do aluguel que os administradores querem cobrar das teles.

Recentemente o SindiTelebrasil divulgou uma nota em que alerta para o risco de não haver tempo hábil para instalar as antenas, o que causaria sobrecarga nas redes durante os jogos e provavelmente um "caladão" generalizado.

"Com as empresas, a briga é sobre quanto vão pagar. Acho que é por isso que eles (o SindiTelebrasil) ficam dando essas declarações", alfineta o ministro.

No caso da Telebras, a rede é uma das garantias assumidas pelo Brasil junto à Fifa e a não instalação da infraestrutura significa não televisionar os jogos – algo que evidentemente não vai acontecer. "Nós temos certeza que o (acordo) da Telebras vai funcionar, mas é uma situação tensa", disse Bernardo.

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São Paulo - Assim como aconteceu na Copa das Confederações, tudo indica que a infraestrutura de telecomunicações da Telebras – item indispensável para transmissão dos jogos às TVs do mundo todo – ficará pronta às vésperas da abertura da competição.

Pelo menos é esse o prognóstico do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , que participou nesta quarta, 26, de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. Segundo o ministro, são três os estádios mais críticos: São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Com as obras civis dessas três arenas atrasadas, a Telebras terá pouco tempo para instalar a sua infraestrutura .

"Há um atraso e com certeza isso causa uma tensão", disse o ministro. Segundo Paulo Bernardo, em Curitiba a previsão é de que o estádio fique pronto no dia 15 de maio e, assim, a Telebras teria menos de um mês para instalar os seus equipamentos.

O atendimento da Telebras não se confunde com a negociação que as teles têm feito com os administradores dos estádios para instalar antenas dentro das arenas para garantir uma boa qualidade de sinal durante os jogos. Nesse caso, explica Bernardo, há uma disputa comercial em torno do aluguel que os administradores querem cobrar das teles.

Recentemente o SindiTelebrasil divulgou uma nota em que alerta para o risco de não haver tempo hábil para instalar as antenas, o que causaria sobrecarga nas redes durante os jogos e provavelmente um "caladão" generalizado.

"Com as empresas, a briga é sobre quanto vão pagar. Acho que é por isso que eles (o SindiTelebrasil) ficam dando essas declarações", alfineta o ministro.

No caso da Telebras, a rede é uma das garantias assumidas pelo Brasil junto à Fifa e a não instalação da infraestrutura significa não televisionar os jogos – algo que evidentemente não vai acontecer. "Nós temos certeza que o (acordo) da Telebras vai funcionar, mas é uma situação tensa", disse Bernardo.

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