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Assistir à Netflix é a 2ª melhor coisa para o seu namoro

Quanto mais tempo dividindo a telinha, melhor era a qualidade do namoro

Netflix: a pesquisa entrevistou 259 universitários em relacionamentos sérios. (Scott Eells/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 09h48.

São Paulo - Passar horas debaixo do cobertor vendo 30 episódios seguidos de uma série pode te fazer sentir isolado do mundo. Mas quando esse hábito é compartilhado pelo casal, tem o efeito de fazer as pessoas se sentirem mais conectadas, segundo um estudo da Universidade de Aberdeen, na Escócia .

A pesquisa entrevistou 259 universitários em relacionamentos sérios. Eles informaram o quão próximos se sentiam dentro do namoro, quanto tempo passavam juntos por semana, quantos amigos em comum possuíam e, finalmente, com que frequência consumiam séries, filmes e livros juntos.

Quanto mais tempo dividindo a telinha, melhor era a qualidade do namoro. Mas o Netflix era o segundo fator mais importante. O que de fato influenciava mais o destino do namoro era o número de amigos que o casal tem em comum. Quanto mais eles tem a sensação de dividir um único círculo social, mais próximo se sentem - segundo os pesquisadores, surge um sentimento de "identidade compartilhada".

Para os casais cheios de amigos em comum, assistir a séries juntos tinha um efeito positivo, mas bem leve na qualidade do namoro. Mas foi aí que os cientistas encontraram o resultado mais interessante da pesquisa: quando os casais não dividiam um mesmo círculo social, as séries e filmes passavam a ser essenciais para que o namoro desse certo.

Em vez de participar de um mesmo círculo social real, eles passavam a dividir um círculo fictício.

As séries favoritas funcionam como um terreno comum, em que os dois criam laços mais próximos ao teorizar sobre o enredo e amar ou odiar os personagens. A sensação, no final, é a mesma de fofocar sobre amigos de verdade.

Pode parecer uma experiência antissocial, mas os pesquisadores pensam o contrário. Relacionamentos à distância ou casais que se mudam para uma nova cidade sem muitos amigos sentem um impacto negativo enorme por não poderem dividir experiências sociais - o que pode, inclusive, colocar o namoro em risco.

Nesses casos, séries e filmes assistidas em conjunto neutralizam o lado ruim da distância e do isolamento e aumentam a felicidade a dois.

E os efeitos são mais profundos do que simplesmente forçar os pombinhos a passar mais tempo juntos. Na pesquisa, mesmo quem passava um total de horas maior com o parceiro ainda estava mais satisfeito do que aquele que tinha menos tempo, mas escolhia investir em seriados.

Ou seja, o que fez diferença foi esse mundo de faz-de-conta compartilhado, em que Daenerys, Elevens e o ódio a spoilers colaboram para fortalecer o amor - pelo menos, até que a temporada acabe.

A Netflix é cada vez mais reconhecida pelo público por suas produções próprias. Eu mesma me tornei assinante para ter acesso a seu conteúdo exclusivo, como Daredevil, Jessica Jones,Sense 8, House of Cards e tantas outras (Hemlock Grove ainda está na lista). Mas uma vez que você está lá dentro, e começa a “explorar”, acaba descobrindo outras, que não foram exibidas pelos canais de TV por assinatura. Ou sem foram, acabaram passando em branco, quase como um “lançamento secreto”. Então, aqui vão algumas dicas desses tesouros a serem descobertos, e que podem surpreender. Minhas 10 dicas “perdidas” são:
  • 2. Bitten

    2 /12

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    Um produção do canal SyFy, que teve três temporadas, narrando a história de Elena (Laura Vandervoort, a Supergirl de Smallville), que achou que ao se mudar de sua cidade, Stonehaven, havia deixado o sobrenatural pra trás. Até que uma noite ela recebe um telefonema do líder de sua matilha (isso mesmo!) para voltar. Porque Elena é a última representante feminina dos lobisomens (em português soa tão estranho!). E agora vai deixar que deixar sua vida tranquila de fotógrafa para voltar a um mundo que ela queria esquecer, o que inclui principalmente um certo homem- lobo. Pode ser bobinha, mas é tão divertida!
  • 3. Wolf Hall

    3 /12

  • Essa é uma daquelas produções superpremiadas com temas históricos. Levou o Globo de Ouro e o BAFTA de melhor série dramática. É estrelada por Mark Rylance (que tirou o Oscar de Stallone este ano) como Thomas Cromwell, um personagem famoso da história da Inglaterra. Após a queda de um importante cardeal, seu secretário, Cromwell, acaba ficando exposto à intriga que predomina na corte de Henrique VIII (ninguém menos que Damian Lewis , de Homeland), de quem acaba virando conselheiro. Um cargo, é claro, rodeado pelas mais diversas ameaças. Wolf Hall é mais uma minissérie na verdade, com 6 episódios. É bem produzida e bem fácil de ver.
  • 4. Luther

    4 /12

    Quem não é fã de carteirinha de Idris Elba? Ele é ótimo, e faz esta série para a BBC sobre um detetive de homicídios genial, cuja mente brilhante nem sempre o salva do perigo de suas paixões perigosas. A série já teve quatro temporadas (a Netflix tem três disponíveis). Idris já levou o Globo de Ouro e o SAG de melhor ator pela série, que ainda tem no elenco também Ruth Wilson, de The Affair (essa infelizmente ainda não disponível).
  • 5. Top of the Lake

    5 /12

    É bom conhecer a primeira temporada dessa série premiada, porque a segunda já começou a ser produzida. Uma criação da incrível diretora Jane Campion, conta uma envolvente história de uma detetive (Elizabeth Moss, premiada com o Globo de Ouro), que investiga o desaparecimento de uma menina nas montanhas geladas da Nova Zelândia. A fotografia é linda e os atore estão ótimos. Tem ainda Holly Hunter e Jay Ryan (de Beauty and the Beast no elenco).
  • 6. Camelot

    6 /12

    Mais uma que na verdade é uma minissérie, estrelada pela maravilhosa Eva Green como Morgana, que depois da morte do rei, seu pai, apronta várias para impedir que seu meio-irmão Arthur (Jamie Campbell-Bower) assuma o trono. O elenco ainda tem Joseph Fiennes como o mago Merlin, bem mais novo do que a gente conhece das histórias da Disney. Tem 10 episódios.
  • 7. Reign

    7 /12

    A Netflix tem duas temporadas da série de sucesso (a quarta será lançada nos Estados Unidos ano que vem) em sua programação. Também fala das intrigas que rodeavam os nobres britânicos (eles sempre tiveram esse histórico) na França quando Mary, a rainha da Escócia, chegou lá com 15 anos. Com uma personagem principal dessa idade, a série tem um apelo jovem mesmo falando sobre história britânica.
  • 8. Z Nation

    8 /12

    Para quem gosta de zumbis, vale conhecer essa produção do SyFy (mas sem comparação com The Walking Dead, ok?). Três anos depois que o apocalipse zumbi devastou os Estados Unidos, um grupo de heróis tem que levar o único sobrevivente conhecido de Nova York para a Califórnia, onde o último laboratório em funcionamento espera para fazer um antídoto.
  • 9. The Magnificent Seven

    9 /12

    Agora que o novo filme com Denzel Washington vai chegar aos cinemas, é bom conhecer a série sobre o mesmo tema que foi produzida no final dos anos 90 com Michael Biehn no papel principal. Quando uma vila de índios é ameaçada, seus habitantes vão atrás de sete homens capazes de defendê-los, cada um com um talento especial. A Netflix também tem o filme original, com Yul Brinner, que inspirou a série. Vale conhecer também!
  • 10. Being Human

    10 /12

    Outra série da BBC, que depois teve uma versão americana. A inglesa é melhor, sobre como um lobisomem, um vampiro e uma fantasma tentam viver juntos num apartamento nos dias de hoje. A série teve cinco temporadas, com menos de 10 episódios cada. Todas estão disponíveis.
  • 11. The Musketeers

    11 /12

    Para quem gosta da história dos três mosqueteiros, a série apresenta uma visão mais moderna, mostrando-os como soldados cuja missão é proteger o rei. Tem até uma participação de Peter Capaldi antes dele ser o Doctor Who. As três temporadas produzidas estão na Netflix.
  • 12. Para as férias

    12 /12(Divulgação)

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