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10 falhas do mundo da tecnologia em 2011

Das redes sociais ao mundo dos smartphones, Info selecionou dez casos para serem esquecidos em 2012

Facebook, de Mark Zuckerberg, faz reunião (Justin Sullivan/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 15h20.

Assim como outros setores da economia, o segmento tecnológico não escapou de alguns fiascos em 2011. Das redes sociais ao mundo dos smartphones, selecionamos dez casos para serem esquecidos em 2012. Confira abaixo:

1 – A invasão da PSN

Registrada no mês de abril, a invasão da Playstation Network colocou em cheque toda a segurança da troca de dados online e do comércio eletrônico. No total, os crackers roubaram informações de cerca de 77 milhões de usuários, a maioria japoneses, europeus e americanos. A Sony foi criticada por anunciar a invasão somente dois dias depois. A PSN ficou fora do ar por duas semanas. Essa foi uma das maiores ações criminosas já registradas na web. Anualmente, o serviço gera cerca de 500 milhões de dólares em receitas para a Sony.

2 – O atraso da Timeline do Facebook

Anunciado em setembro à toque de caixa e prometida para ser disponibilizada “nas próximas semanas”, a nova interface do Facebook gerou grande expectativa nos usuários. Porém, somente pessoas que criaram uma conta de desenvolvedor conseguiram acessá-la. A migração começou apenas esta semana, na Nova Zelândia, em sistema de testes. A grande maioria dos usuários do Facebook deve virar o ano sem ver a cara da Timeline.

3 – A prisão domiciliar de Julian Assange

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Assim como outros setores da economia, o segmento tecnológico não escapou de alguns fiascos em 2011. Das redes sociais ao mundo dos smartphones, selecionamos dez casos para serem esquecidos em 2012. Confira abaixo:

1 – A invasão da PSN

Registrada no mês de abril, a invasão da Playstation Network colocou em cheque toda a segurança da troca de dados online e do comércio eletrônico. No total, os crackers roubaram informações de cerca de 77 milhões de usuários, a maioria japoneses, europeus e americanos. A Sony foi criticada por anunciar a invasão somente dois dias depois. A PSN ficou fora do ar por duas semanas. Essa foi uma das maiores ações criminosas já registradas na web. Anualmente, o serviço gera cerca de 500 milhões de dólares em receitas para a Sony.

2 – O atraso da Timeline do Facebook

Anunciado em setembro à toque de caixa e prometida para ser disponibilizada “nas próximas semanas”, a nova interface do Facebook gerou grande expectativa nos usuários. Porém, somente pessoas que criaram uma conta de desenvolvedor conseguiram acessá-la. A migração começou apenas esta semana, na Nova Zelândia, em sistema de testes. A grande maioria dos usuários do Facebook deve virar o ano sem ver a cara da Timeline.

3 – A prisão domiciliar de Julian Assange

Assange passou de herói a vilão em 2010. Logo após divulgar uma série de documentos secretos de embaixadas dos Estados Unidos, por meio de seu site WikiLeaks, o autraliano foi acusado por duas mulheres suecas de violência sexual. Assange nega os crimes e diz que as acusações são uma manobra política para tirá-lo de circulação. Com isso, ele teve passar todo o ano em prisão domiciliar, em uma mansão, em Diss, cidade localizada a 146 km de Londres. Atualmente, ele luta na Suprema Corte britânica para não ser extraditado para a Suécia.

4 – O tablet da HP

Apresentado ao mercado em janeiro e lançado em julho, o Slate teve sua produção cancelada em agosto devido à baixa procura. Para queimar os estoques, a empresa anunciou que venderia o produto por cem dólares, e as vendas dispararam. Resultado: a HP decidiu produzir mais um lote. Na sequência, a Amazon lançou o Kindle Fire por 199 dólares, que se tornou o segundo tablet mais vendido nos Estados Unidos. Em sua biografia, Steve Jobs lamentou o fato. “Eles faziam bons produtos e perderam o foco. Não quero que aconteça isso com a Apple”, afirmou.

5 – A não divisão da Netflix

Após acumular perdas, a Netflix decidiu separar suas divisões de streaming e de DVDs. O anúncio foi feito em setembro. “Precisamos deixar cada um crescer e operar separadamente”, afirmou o CEO, Reed Hastings. Porém a novidade foi mal recebida pelos clientes, que teriam de pagar duas assinaturas. Menos de um mês depois, a empresa voltou atrás e desistiu da separação. Mesmo assim, não assim ilesa do episódio. Em busca de novos mercados, a Netflix se lançou na América Latina e na Inglaterra.



6 – Falha na bateria do iPhone 4S

Parece que de nada valeu o Antenagate para a Apple, em 2010. Um mês após ter lançado o iPhone 4S, a Apple reconheceu, em novembro deste ano, que a bateria do aparelho tinha uma falha e que durava menos tempo. Apesar de a empresa não entrar em detalhes, uma das possíveis causas seria o novo sistema de notificações do iOS. A Apple prometeu corrigir o problema com uma atualização do iOS, porém, segundo alguns usuários, o consumo ficou mais alto ainda.

7 – A rede social do Twitpic

Em agosto, o Twitter anunciou que iria lançar um serviço para a publicação de fotos. O criador do Twitpic, Noah Everett, não gostou da novidade e dias após ele apresentou o Heello, para concorrer com o Twitter. Como previsto, o serviço não decolou, o serviço de fotos do Twitter tem sido bem-sucedido e Everett deve estar à procura de uma nova ideia para uma startup.

8 – Google Wave

Apresentado em maio de 2009 como o sucessor do e-mail, o serviço nunca emplacou entre os usuários. Como forma de reduzir custos, o Google incluiu o Wave em um pacote, junto com outros seis produtos, que foram descontinuados pela empresa. A decisão foi tomada por Larry Page após queixas de investidores em relação à alta dos gastos da empresa.

9 – Meego, da Nokia, não resistiu

Desenvolvido em parceria com a Intel, o sistema operacional para dispositivos móveis foi anunciado em fevereiro de 2010. Porém, ele foi deixado de lado, em fevereiro deste ano, quando a Nokia anunciou a parceria com a Microsoft e adoção do Windows Phone 7. Outras empresas como a LG cogitaram adotar o sistema, porém, mas uma vez ele foi deixado de lado em benefício do Android e WP7.

10 – Windows Phone 7 não vendeu

O sistema operacional para smartphones e tablets foi lançado em outubro de 2010, como resposta ao Android, do Google, ao iOS, da Apple, principalmente. Porém, um ano depois, a sua participação de mercado é de apenas 1,7%, segundo o Gartner, índice bem abaixo das expectativas de Steve Ballmer. Apesar disso, o mesmo Gartner afirma que o OS estará apenas atrás do Android em participação de mercado até 2015. Samsung, HTC, LG e Nokia são algumas das empresas que já o adotaram em seus aparelhos.

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