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Apple retira WhatsApp e Telegram do mercado da China

De acordo com a empresa, é preciso seguir as leis de cada país, mesmo que haja discordâncias

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 19 de abril de 2024 às 09h13.

Última atualização em 19 de abril de 2024 às 09h13.

A Apple removeu seus serviços de redes sociais, incluindo o WhatsApp e o Threads, da loja de aplicativos da China. A medida é uma resposta a ordens de Pequim para diminuir brechas no firewall da internet chinesa.

Segundo a Bloomberg, Telegram também foi removido da lista de apps que os chineses podem baixar. De acordo com a Apple, a Administração do Ciberespaço da China ordenou que os aplicativos fossem removidos em face a preocupações com a segurança nacional.

Em 2023, o governo chinês iniciou um programa para remover alguns apps das lojas do iOS e Android. Plataformas como o WhatsApp encontram cada vez mais dificuldade em se estabelecer no país, à medida que apps nacionais, a exemplo do WeChat, se fortalecem.

De acordo com o que declarou Rich Bishop, cofundador e CEO da empresa AppInChina, à Bloomberg, isso significa que consumidores chineses ficarão cada vez mais restritos a aplicativos nacionais. "É uma mudança grande -- que separará ainda mais os cidadãos chineses do resto do mundo, em certo sentido."

A Apple afirmou, em um anúncio, que os aplicativos continuarão disponíveis nos outros mercados. "Somos obrigados a seguir as leis nos países em que operamos, mesmo que discordemos", afirmou a empresa.

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