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Apple investiga morte de jovem eletrocutada por iPhone

Jovem chinesa morreu ao dar um telefonema quando seu iPhone estava carregando, segundo relato de irmã

Símbolo da Apple em loja de Xangai: irmã da vítima adverte aos usuários do iPhone para jamais atenderem chamadas com o aparelho ligado à tomada (Peter Parks/AFP)

Símbolo da Apple em loja de Xangai: irmã da vítima adverte aos usuários do iPhone para jamais atenderem chamadas com o aparelho ligado à tomada (Peter Parks/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 09h26.

Pequim - A americana Apple anunciou nesta segunda-feira que investiga a morte de uma jovem chinesa supostamente eletrocutada ao fazer um telefonema quando carregava seu iPhone.

Segundo relato da irmã da vítima publicado no microblog Weibo, Ma Ailun, 23 anos, moradora da província de Xinjiang (oeste), morreu ao dar um telefonema quando seu iPhone estava ligado à tomada.

"Vamos investigar isto de forma exaustiva e cooperar com as autoridades", disse a porta-voz da Apple em Pequim, Carolyn Wu, ao manifestar suas condolências à família da vítima.

Segundo a agência oficial de notícias Nova China, a polícia local confirmou que Ma Ailun morreu eletrocutada, mas ainda investiga a relação com o uso do smartphone.

A rede de televisão estatal CCTV informou que foram encontrados sinais de queima em ambos os lados do iPhone e que o carregador utilizado não era o que a Apple entrega com seus aparelhos vendidos na China.

A irmã de Ma adverte em sua conta no Weibo aos usuários do iPhone para jamais atenderem chamadas com o aparelho ligado à tomada.

Os internautas chineses reagiram à informação com uma mescla de preocupação e ceticismo.

A China é o segundo mercado mundial da Apple e seus produtos - muitos produzidos por chineses - são populares no país.

A Apple foi criticada em abril passado pelo Diário do Povo, jornal do Partido Comunista, por sua "arrogância" e por tratar os chineses como estrangeiros em matéria de serviços pós-venda.

O diretor da Apple, Tom Cook, pediu "desculpas sinceras" em uma carta escrita em chinês e admitiu que a companhia "ainda tem muito a aprender" sobre como operar na China.

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