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Após sucesso, Pokémon Go enfrenta polêmica sobre privacidade

As permissões dadas à desenvolvedora do game permitem que ela acessasse todas as informações de conta, desnecessárias para o funcionamento do jogo

Pokémon GO: as permissões dadas à desenvolvedora do game permitem que ela acessasse todas as informações de conta, desnecessárias para o funcionamento do jogo (Akio Kon/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2016 às 16h25.

São Paulo - O pesquisador de segurança Adam Reeve notou uma coisa estranha ao cadastrar sua conta do Google ao baixar o game Pokémon Go, que tem feito sucesso em todo o mundo: as permissões dadas à Niantic, desenvolvedora do game, permitiam que ela acessasse todas as informações de sua conta, desnecessárias para o funcionamento do jogo.

As permissões davam carta branca para que a empresa até mesmo lesse e enviasse e-mails do Gmail em nome do usuário . "Eles não tinham necessidade de fazer isso", afirma Reeve em um post em seu blog pessoal.

"Quando um desenvolvedor permite um login com o Google, é possível especificar o nível de acesso - boas práticas dizem que você deve pedir o mínimo possível, normalmente só uma informação de contato."

A revelação acendeu o debate sobre privacidade de dados na internet e sobre as intenções da companhia em relação aos dados dos usuários do serviço, que aumentam a cada dia, embora Pokémon Go só esteja disponível nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.

A Niantic já afirmou que o acesso completo se trata de um erro do sistema. De acordo com a companhia, o aplicativo só precisa do número de identificação dos usuários e do endereço de e-mail para funcionar.

"Nenhuma outra informação de conta do Google foi acessada ou coletada", diz a desenvolvedora de games. O pesquisador que chamou a atenção para o tema ressaltou que a Niantic não solicitou o acesso total por causa de algum objetivo malicioso.

"Eu obviamente não acho que a Niantic está planejando roubar as informações pessoais em uma escala global. Este é provavelmente apenas o resultado de um descuido épico", afirmou Reeve, ao site de tecnologia The Verge.

Ainda de acordo com a empresa responsável pelo Pokémon Go, o Google já está tomando todas as medidas necessárias para evitar o acesso completo às informações dos usuários. Entretanto, as empresas não divulgaram uma data para correção da falha.

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As permissões davam carta branca para que a empresa até mesmo lesse e enviasse e-mails do Gmail em nome do usuário . "Eles não tinham necessidade de fazer isso", afirma Reeve em um post em seu blog pessoal.

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A revelação acendeu o debate sobre privacidade de dados na internet e sobre as intenções da companhia em relação aos dados dos usuários do serviço, que aumentam a cada dia, embora Pokémon Go só esteja disponível nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.

A Niantic já afirmou que o acesso completo se trata de um erro do sistema. De acordo com a companhia, o aplicativo só precisa do número de identificação dos usuários e do endereço de e-mail para funcionar.

"Nenhuma outra informação de conta do Google foi acessada ou coletada", diz a desenvolvedora de games. O pesquisador que chamou a atenção para o tema ressaltou que a Niantic não solicitou o acesso total por causa de algum objetivo malicioso.

"Eu obviamente não acho que a Niantic está planejando roubar as informações pessoais em uma escala global. Este é provavelmente apenas o resultado de um descuido épico", afirmou Reeve, ao site de tecnologia The Verge.

Ainda de acordo com a empresa responsável pelo Pokémon Go, o Google já está tomando todas as medidas necessárias para evitar o acesso completo às informações dos usuários. Entretanto, as empresas não divulgaram uma data para correção da falha.

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