Alemães criam site igual ao Airbnb para abrigar refugiados
Até agora, graças ao site, 26 imigrantes de diversos países foram alocados em casas da Alemanha e da Áustria
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2015 às 21h29.
São Paulo - Em meio à maior crise dos refugiados na Europa, que já matou milhares de pessoas do Oriente Médio e da África, o casal alemão Jonas Kakoschke, de 31 anos, e Mareike Geiling, 28, decidiu abrir as portas da própria casa para abrigar os imigrantes que não têm onde morar.
O que era uma boa ação virou o projeto chamado Flüchtlinge Willkommen (Bem-vindos, Refugiados), plataforma online que une refugiados a pessoas dispostas a recebê-los nas suas casas.
Até agora, 26 imigrantes de diversos países foram alocados em casas da Alemanha e da Áustria. O site tem cerca de 780 alemães inscritos.
O "Airbnb" para refugiados ganha força em um momento em que a Europa enfrenta sua pior crise de imigração desde a Segunda Guerra Mundial.
Apesar de de haver campos para refugiados na Alemanha e em outros países europeus, Kakoschke conta que eles são precários e não oferecem a assistência necessária.
"Eles não estão autorizados a trabalhar, não têm aulas de alemão e, na maioria das vezes, os abrigos ficam longe das cidades e ficam em vilas onde não há nada para fazer ou trabalhar", contou ao The Thelegraph.
O site pretende ser uma solução de longo prazo para estas pessoas, segundo os criadores. O período mínimo de estadia é de três meses e as casas devem ter ao menos um quarto para os visitantes.
"Nós pensamos que o refugiado deve viver sob as mesmas condições que os residentes", disse Kakoschke. "Por esta razão, só aceitaremos acomodações que ofereçam ao refugiado seu próprio quarto."
O sucesso do site foi é tão grande que os fundadores já receberam proposta para estenderem a plataforma para países como Grécia, Portugal, Reino Unido entre outros.
São Paulo - Em meio à maior crise dos refugiados na Europa, que já matou milhares de pessoas do Oriente Médio e da África, o casal alemão Jonas Kakoschke, de 31 anos, e Mareike Geiling, 28, decidiu abrir as portas da própria casa para abrigar os imigrantes que não têm onde morar.
O que era uma boa ação virou o projeto chamado Flüchtlinge Willkommen (Bem-vindos, Refugiados), plataforma online que une refugiados a pessoas dispostas a recebê-los nas suas casas.
Até agora, 26 imigrantes de diversos países foram alocados em casas da Alemanha e da Áustria. O site tem cerca de 780 alemães inscritos.
O "Airbnb" para refugiados ganha força em um momento em que a Europa enfrenta sua pior crise de imigração desde a Segunda Guerra Mundial.
Apesar de de haver campos para refugiados na Alemanha e em outros países europeus, Kakoschke conta que eles são precários e não oferecem a assistência necessária.
"Eles não estão autorizados a trabalhar, não têm aulas de alemão e, na maioria das vezes, os abrigos ficam longe das cidades e ficam em vilas onde não há nada para fazer ou trabalhar", contou ao The Thelegraph.
O site pretende ser uma solução de longo prazo para estas pessoas, segundo os criadores. O período mínimo de estadia é de três meses e as casas devem ter ao menos um quarto para os visitantes.
"Nós pensamos que o refugiado deve viver sob as mesmas condições que os residentes", disse Kakoschke. "Por esta razão, só aceitaremos acomodações que ofereçam ao refugiado seu próprio quarto."
O sucesso do site foi é tão grande que os fundadores já receberam proposta para estenderem a plataforma para países como Grécia, Portugal, Reino Unido entre outros.