Tecnologia

Agência americana aprova regras que estimulam neutralidade da internet nos EUA

O novo regulamento considera a internet como um serviço público, aumentando a autoridade da FCC sobre a atividade

fcc (Divulgação)

fcc (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 13h20.

A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC) aprovou nesta quinta-feira (26) a proposta de considerar a internet como serviço público, uma decisão-chave que permitirá aumentar a regulação para garantir o caráter aberto da rede e evitar os chamados "canais rápidos" de pagamento.

A votação terminou sem surpresas, com três votos a favor e dois contra, com o respaldo dos membros democratas, entre eles o presidente do organismo, Tom Wheeler, e a oposição dos republicanos.

A proposta tinha sido apresentada por Wheeler no início do mês com o objetivo de assegurar o princípio de "neutralidade da rede", sustentando que não se deve permitir que os provedores de internet desacelerem o acesso a certos sites.

Além disso, trata de evitar a criação de "canais rápidos" de maior velocidade de navegação para conteúdos cujos criadores tenham pago previamente uma taxa à companhia provedora.

A FCC, organismo federal de caráter independente, tinha ventilado em maio a possibilidade dos provedores cobrarem por um acesso prioritário à rede, e desde então recebeu mais de 4 milhões de comentários do público, a maioria contra estes canais rápidos de pagamento.

De fato, o próprio presidente Barack Obama assumiu uma posição a favor da internet como serviço público, perante o acalorado debate gerado entre ativistas a favor de uma maior regulação e provedores de acesso como Verizon e Comcast, que asseguram que estas normas prejudicariam a inovação.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)INFOInternetLegislaçãoPaíses ricos

Mais de Tecnologia

WhatsApp ganha buscador de figurinhas similar ao de GIFs animados

Fundador do Orkut quer reviver rede social com executivos brasileiros

Governo dos EUA estuda 'separar' Android do Google, diz Bloomberg

Apple pode lançar nova versão de iPhone de baixo custo em 2025

Mais na Exame