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Abinee diz que punições da Anatel vão beneficiar o setor

"As punições da Anatel vão impulsionar os negócios no setor porque as operadoras vão ser obrigadas a investir", afirmou, após reunião CNI

Mulher envia mensagem de celular: "Quem plantou essa situação foram as operadoras, que pararam de investir", afirmou Humberto Barbato (Getty Images)

Mulher envia mensagem de celular: "Quem plantou essa situação foram as operadoras, que pararam de investir", afirmou Humberto Barbato (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 16h28.

São Paulo - O presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, disse que as medidas punitivas que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adotou contra as operadoras TIM, Oi e Claro vão impulsionar vendas no setor de eletroeletrônicos para que as metas de investimento que a agência reguladora exige sejam atingidas.

"As punições da Anatel vão impulsionar os negócios no setor porque as operadoras vão ser obrigadas a investir", afirmou, após reunião Confederação Nacional da Indústria (CNI) organizado para avaliar os resultados do plano Brasil Maior e apresentar sugestões que serão encaminhadas ao governo.

De acordo com o presidente da Abinee, a crise decorrente da proibição de novas linhas reflete o problema da falta de investimentos em infraestrutura já alertados pela entidade no passado. "Quem plantou essa situação foram as operadoras, que pararam de investir", afirmou, mostrando apoio à decisão da Anatel. "Exigir qualidade dos serviços é exigir investimento das operadoras."

Sobre as reivindicações que as entidades industriais levarão ao governo federal, Barbato contou que, para o seu setor, deve sugerir que a lista de produtos que têm desoneração da folha de pagamentos seja ao menos dobrada, dos atuais 120 itens para 240. "As ações do Brasil Maior até agora são importantes, mas insuficientes."

Sobre a operação padrão que vem sendo imposta pelos funcionários nos portos, Barbato afirmou que o setor já tem notícias de indústrias afetadas por essa lentidão, pois grande parte dos produtores locais de eletroeletrônicos dependem de insumos que são importados, especialmente da China. "Ainda não temos números que indiquem o efeito desse movimento, mas certamente haverá impacto e isso nos preocupa", complementou.

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