Tecnologia

7 mil redes públicas de wi-fi das cidades-sede da Copa são inseguras

As cidades menos confiáveis são São Petersburgo, Kaliningrado e Rostov do Don, com respectivas porcentagens de 37%, 35% e 32%

Placa com logo da Copa do Mundo em Moscou: ordem já havia sido estabelecida desde o início da Copa (Sergei Karpukhin/Reuters)

Placa com logo da Copa do Mundo em Moscou: ordem já havia sido estabelecida desde o início da Copa (Sergei Karpukhin/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de junho de 2018 às 14h35.

Madri - Mais de 7 mil das 32 mil redes wi-fi disponíveis nas cidades-sede da Copa do Mundo da Rússia, 20% do total, não criptografam o tráfego de dados, o que expõe seus usuários a possíveis problemas de cibersegurança, segundo uma análise da companhia russa de segurança informática Kaspersky.

As cidades menos confiáveis são São Petersburgo, Kaliningrado e Rostov do Don, com respectivas porcentagens de 37%, 35% e 32%, quanto ao volume de redes expostas de um total de 11 cidades analisadas. Do lado oposto se encontram Saransk, onde só 10% dos pontos de acesso estão abertos, e Samara, com 17%.

Embora este evento em si seja seguro, os usuários devem lembrar que frequentemente os pontos de acesso público de wi-fi nas cidades-sede não são, adverte o analista principal de segurança da Kaspersky Lab, Denis Legezo.

"A falta de criptografia do tráfego combinada com a realização de eventos de grandes dimensões, como é a Copa do Mundo, fazem com que as redes sem fio wi-fi sejam um alvo claro para os criminosos que procuram acesso fácil aos dados dos usuários", acrescenta Legezo.

O analista recomenda aos visitantes que evitem acessar redes sociais com wi-fis públicos, usar e-mail e fazer qualquer operação bancária ou realizar serviços com cartão de crédito na internet, além de habilitar sempre a opção "conexão segura" nas configurações do dispositivo móvel.

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