7 armas high tech que os americanos enviaram à Coreia
O ditador norte-coreano Kim Jong-un ameaça atacar os Estados Unidos com bombas atômicas. Confira sete armas poderosas dos americanos que já estão na região
Maurício Grego
Publicado em 6 de abril de 2013 às 13h46.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h40.
São Paulo — Kim Jong-um, o ditador da Coreia do Norte, ameaça atacar os Estados Unidos e seus aliados com armas nucleares. A ameaça pode até ser um blefe, como muita gente diz. Mas é melhor não pagar para ver. Os americanos responderam enviando uma variedade mísseis, aviões e radares à região. Veja sete tipos de armamento que já estão por lá.
O Patriot (MIM-104) é o mais conhecido míssil terra-ar dos Estado Unidos. Vários deles foram instalados na base aérea americana em Osan, na Coreia do Sul, como defesa contra os mísseis balísticos da Coreia do Norte. Funciona em conjunto com um radar e uma central de controle. O sistema detecta o ataque iminente e determina a trajetória do míssil atacante. O Patriot é, então, lançado e guiado até seu alvo, que é destruído com uma explosão.
O Aegis é um sistema completo de defesa antimísseis instalado num navio de combate. Dois desses navios – os destroieres USS McCain e USS Decatur – foram deslocados pelos Estados Unidos para uma área próxima à Coreia do Sul. O funcionamento é o mesmo dos sistemas antimísseis terrestres. Um radar poderoso localiza o míssil atacante e os computadores determinam sua trajetória. Um míssil de defesa é, então, disparado e guiado para destruí-lo (na foto, o controle de mísseis do USS McCain).
O THAAD é um sistema antimísseis relativamente recente, que traz a tecnologia mais avançada hoje existente nesse tipo de armamento. O Pentágono instalou uma bateria desses mísseis para a ilha de Guam, no Pacífico. Diferentemente dos Patriot, eles não carregam explosivos. Em vez disso, destroem o míssil que se aproxima colidindo com ele. São fabricados pela Lockheed Martin e vêm sendo testados desde 2005. Mas ainda não foram usados em combate.
Os EUA deslocaram o gigantesco radar antimísseis SBX para o leste do Japão. Com uma antena de 384 metros quadrados, esse radar é montado numa plataforma flutuante similar às que são usadas para prospecção de petróleo. O conjunto tem propulsão própria e é capaz de operar em mar agitado e sob ventos fortes. Os dados captados são repassados a uma central em terra ou num navio, de onde são disparados mísseis defensivos para destruir o atacante.
Os Estados Unidos enviaram dois caças F-22 Raptor à Coreia do Sul. O Raptor é um dos aviões de combate mais avançados do mundo. É um caça furtivo e muito ágil, capaz de voar a mais de duas vezes a velocidade do som. Como o B-2 Spirit, o Raptor emprega materiais, formas e sistemas eletrônicos para despistar radares inimigos. Seu poderoso radar de bordo muda a frequência de operação mil vezes por segundo para evitar ser detectado.
Dois bombardeiros B-2 Spirit teriam sido enviados pelos Estados Unidos à Coreia do Sul. Trata-se de um dos aviões mais caros e avançados do mundo, com custo estimado em 737 milhões de dólares. O B-2 é um bombardeiro furtivo, com formas, materiais e sistemas eletrônicos que enganam os radares inimigos. Carrega mais de 23 toneladas de armamentos, incluindo uma variedade de mísseis ar-terra e bombas de alta precisão guiadas por GPS.
Desenvolvido logo após a II Guerra Mundial, o B-52 é um sobrevivente da Guerra Fria. Versões modernizadas dele ainda devem continuar em uso até 2040, totalizando quase um século em atividade. O imenso bombardeiro é capaz de transportar 32 toneladas de armas de qualquer tipo. Há uma base deles na ilha de Guam. Mas dois foram enviados à Coreia do Sul para participar de manobras com as forças armadas sul-coreanas. O fato irritou o ditador norte-coreano Kim Jong-um, levando-o a subir o tom das ameaças.
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