5 novidades para o aniversário de dez anos do Firefox

A função foi adicionada à versão Aurora – inicial e instável – do navegador em meados de agosto, e apresenta quadrados com conteúdo patrocinado ao abrir uma aba em branco. No entanto, eles não tomam o lugar de nada do que já foi inserido pelos usuários, e são mais voltados para quem está usando o navegador “zerado”, segundo Gavin Sharp, gerente sênior de engenharia da Mozilla. A fundação promete que eles não serão invasivos e nem “saberão mais de você do que você mesmo gostaria”, segundo Weiner – ou seja, além do número de cliques, nenhum dado será armazenado ou repassado aos clientes. Em versões de teste, os espaços patrocinados não exibiam apenas conteúdos de empresas que pagaram para aparecer ali – sites com alto tráfego também eram sugeridos.

Indo além das versões Nightly, o Firefox ganha agora uma edição ainda mais focada em desenvolvimento. A Developer Edition é “uma versão personalizada do navegador construída desde o começo para desenvolvedores web”, segundo Sharp. Ela destaca as ferramentas já incluídas no browser padrão, mas também traz algumas novas funções, como debug para diferentes dispositivos – como Android –, editor de Web Audio, debugger de JavaScript e monitor de rede. Dá para saber mais sobre as ferramentas <a href=" por aqui. Esta “integração de recursos”, aliás, fora anunciada no começo da última semana pela fundação, inclusive com um teaser em vídeo. [Baixe o Firefox Developer Edition para Windows, Mac e Linux pelo Downloads INFO]

Por fim, o Firefox finalmente terá suporte a multiprocessamento. A funcionalidade ainda será testada nas versões Nighlty do browser, as de teste, e fará com que as páginas sejam isoladas umas das outras. “Isso dá muito mais estabilidade: caso uma aba trave, apenas ela será fechada, em vez de todo o programa”, disse Sharp. “De forma similar, caso um site comece a causar lentidão, o Firefox continuará respondendo.” No entanto, o multiprocessamento ainda levará algum tempo para substituir a velha estrutura monolítica do navegador – mas a ideia, de acordo com o engenheiro, é incluir o recurso o mais rápido possível nas versões finais.