Cristiano Teixeira, CEO da Klabin: produção de papel kraftliner feito de eucalipto (Germano Lüders/Exame)
A demanda crescente por embalagens e as janelas de recuperação do preço da celulose ajudaram a Klabin a faturar quase 2,6 bilhões de dólares no ano passado, quando deu os primeiros passos rumo a um ambicioso novo ciclo de expansão, com horizonte até 2030. Neste ano, as empresas do setor precisaram ajustar-se aos desafios adicionais trazidos pela pandemia de covid-19.
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“Desafiador foi operar normalmente em 2020. O contexto uniu demanda acima da regular com a importância de revisar os protocolos de segurança nos escritórios e nas fábricas”, diz Cristiano Teixeira, CEO da Klabin.
Os planos de longo prazo, contudo, não sofreram alterações. Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, a Klabin pretende investir 9,1 bilhões de reais entre 2019 e 2023 em seu projeto Puma II, em Ortigueira, no Paraná.
O projeto contará com duas máquinas para ampliar a capacidade produtiva de kraftliner (um papel resistente, indicado para embalagens) em quase 1 milhão de toneladas. Uma novidade é a produção do papel kraftliner feito de eucalipto, uma inovação com patente já requerida pela companhia. “O eucalipto leva sete anos para crescer, metade do tempo do pinus”, diz Teixeira.