Ogari Pacheco, presidente do conselho-diretor do Laboratório Cristália: aposta na produção própria dos insumos | Germano Lüders (Germano Lüders/Exame)
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2018 às 11h20.
Última atualização em 16 de agosto de 2018 às 19h39.
Desde 1999, quando uma lei federal regulamentou a fabricação e a comercialização de medicamentos genéricos, o setor farmacêutico no Brasil iniciou uma transformação. Diversos laboratórios, nacionais e estrangeiros, investiram na fabricação de fórmulas desenvolvidas por outras empresas e muitos obtiveram sucesso com essa receita, apesar da intensa competição e da baixa rentabilidade no segmento. Em direção oposta seguiu o laboratório Cristália, com sede em Itapira, no interior de São Paulo. A empresa preferiu apostar em inovações para nichos de mercado e na produção de princípios ativos. Neste ano, atingiu 53% de insumos farmacológicos próprios — algo inédito no Brasil, que importa 90% dessas matérias-primas.