Programa de educação profissional da Siemens: aprendizado na fábrica (Germano Lüders/Exame)
Renata Vieira
Publicado em 13 de setembro de 2018 às 05h07.
Última atualização em 13 de setembro de 2018 às 05h07.
Em 2016, a subsidiária brasileira da fabricante de eletroeletrônicos Siemens decidiu medir se os recursos que vinha destinando à área social geravam algum retorno para a empresa. Com foco na temática da educação desde 2012, a Siemens investe parte de sua verba social no Programa Formare, uma metodologia de educação profissional voltada para jovens de baixa renda. Desenvolvida pela Fundação Iochpe há 30 anos, a metodologia é hoje adotada por diferentes empresas como ferramenta de aprendizagem.
Na Siemens, o programa é focado na produção e na montagem eletromecânica na fábrica de Jundiaí, em São Paulo, em turmas anuais de 20 alunos. Embora acreditasse no impacto positivo gerado na vida dos estudantes — parte deles contratada pela própria Siemens nos últimos anos —, a companhia ainda não havia mensurado se o investimento também dava retorno para sua operação.
Depois de fazer a conta, chegou a um saldo positivo — de 370.000 reais por ano — e, em razão disso, resolveu ampliar o programa. “Temos base concreta para aumentar esse tipo de investimento”, afirma Henrique Petersen de Paiva, diretor de sustentabilidade da Siemens. Veja ao lado o passo a passo dessa análise.