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Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 12h07.
O mercado financeiro americano estava perto do pânico no segundo semestre de 2002. Os escândalos contábeis de empresas como a Enron fizeram os investidores desconfiar da precisão dos balanços. Como conseqüência, os bancos americanos diminuíram sua oferta de crédito. A escassez de recursos teve efeitos drásticos sobre os países emergentes, com uma agravante no caso do Brasil. Além da crise, os investidores temiam a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, pois para eles um governo de oposição aumentava o risco de um calote na dívida externa. Esse temor derrubou os preços dos títulos brasileiros para metade de seu valor de face em setembro de 2002.