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Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2021 às 05h34.
Personalidade independente e confiança sobre como conduzir seu trabalho. Esse perfil se aplica a quatro cantoras de estilos e gerações diferentes com novidades para o público brasileiro: Loretta Lynn (89 anos), PJ Harvey (51 anos), Norah Jones (42 anos) e Billie Eilish (19 anos).
Loretta Lynn é a mais histórica e encontrou energia para fazer uma viagem sentimental em seu 46o álbum, Still Woman Enough. Autodidata no violão, ela se tornou a maior cantora da música country americana ao transformar o bom e o ruim de sua vida (especialmente suas atribulações com o marido alcoólatra e violento) em composições intensas.
A dama revisita sucessos como Honky Tonk Girl (sua estreia, em 1960) e o hino pessoal Coal Miner’s Daughter, música de 1970 que também deu título à sua autobiografia e ao filme de 1980 (no Brasil, O Destino Mudou Sua Vida) que rendeu o Oscar de Melhor Atriz para Sissy Spacek.
Já a inglesa PJ Harvey surgiu nos anos 1990 como uma tradicionalista modernizadora, somando blues ao rock com atitude ao mesmo tempo feminina e durona. O documentário A Dog Called Money foi lançado no final de 2019 no Reino Unido e chega em maio ao Brasil no Mubi. O filme capta imagens de PJ durante viagens pelos Estados Unidos, Kosovo e Afeganistão que resultaram no álbum The Hope Six Demolition Project, de 2016.
A americana Norah Jones também evita saídas fáceis. Primeiro, não quis iniciar carreira dando a carteirada de ser filha de Ravi Shankar, célebre citarista indiano. Depois, quando estourou em 2002 com Don’t Know Why e cinco prêmios Grammy, dispensou se transformar em popstar para seguir sua visão musical. No álbum ao vivo ‘Til We Meet Again, Norah faz um balanço da carreira em 14 faixas — seis delas gravadas em shows no Brasil em 2019.
A mais jovem dessa turma é a americana Billie Eilish, mas ela também já fez história. Com o pop eletrônico de seu álbum de estreia de 2019, gravado em casa com o irmão quando tinha apenas 16 anos, a jovem explodiu nas paradas e depois ganhou sete Grammys. Dois anos depois, a adolescente de roupas largas e cabelos em cores berrantes deu lugar a uma loira platinada, como se pode ver na última edição da Vogue britânica. O álbum Happier Than Ever está pronto para sair em julho, mas três músicas já estão disponíveis — My Future, Therefore I Am e a nova Your Power — romântica balada de violão com vocal frágil, sinal do talento dessa grande revelação.
Tesouros da MPB
Relíquias da música brasileira são resgatadas para as plataformas digitais no EP Os Anos Continental, que reúne cinco faixas raras gravadas pelo cantor e compositor baiano Dorival Caymmi (1914-2008) em 1940 e 1941 para os selos Continental e Columbia. Elas foram lançadas na época em discos de 78 rotações. Ouvir as versões originais de canções tão fundamentais para a MPB como O Mar ou É Doce Morrer no Mar é uma experiência sonora enriquecedora.
Vilã em filme solo
Se Coringa deu tão certo em 2019 (tanto na bilheteria como no Oscar para Joaquin Phoenix), por que não transformar em tendência filmes com grandes vilões da ficção em estrelato solo? A Disney tratou de seguir esse raciocínio com Cruella, que explora com artistas de carne e osso as origens da malvada Cruella de Vil do clássico desenho animado 101 Dálmatas, de 1961. As estrelas são duas vencedoras do Oscar, Emma Stone (no papel-título) e Emma Thompson.
Joias sobre rodas
Box com dois livros traz os carros mais valiosos do mundo para apreciação de quem ainda está longe de possuir algum deles
Grande luxo, poucas unidades, design revolucionário, preço alto no lançamento que só se multiplicou com o tempo, conquistas esportivas. Algum desses quesitos (ou todos juntos) transformam um carro num item valiosíssimo para colecionadores, negociado com cifras altas em negociações diretas ou leilões. Como poucos podem se tornar donos de uma máquina dessas, um consolo é poder admirá-las no box com dois livros Ultimate Collector Cars, da editora alemã Taschen, que tem representação no Brasil.
Para os brasileiros, a primeira edição com 10.000 cópias numeradas custa mais de 1.600 reais. Mas os apaixonados por automóveis bem abonados não deverão se arrepender da aquisição.
As 904 páginas dos dois volumes trazem 100 carros especiais cujo valor somado ultrapassa 1 bilhão de dólares. São retratados desde carros lendários, como um Mercedes Simplex de 1903 e o primeiro vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, o Marmon Wasp de 1910, até criações de 2020, como a McLaren Speedtail e o Aston Martin Valkyrie. Uma obra para quem sabe do que se trata nomes como Bugatti, Lamborghini, Ferrari e Shelby.