Revista Exame

Jovem com saúde: healthtech Alice nada contra a maré do capital de risco

A healthtech Alice cresce com uso de coleta de dados e aposta em planos corporativos

O CEO André Florence: investimento em pessoas (Leandro Fonseca/Exame)

O CEO André Florence: investimento em pessoas (Leandro Fonseca/Exame)

De crescimento acelerado e com caixa cheio, a healthtech Alice nadou contra a maré do capital de risco, ampliou o portfólio e agora avança no mercado de planos de saúde empresariais, que sofreu bastante nesses tempos de pandemia.

Jovem e inovadora, a gestora de saúde Alice é uma queridinha dos investidores desde que foi apresentada ao mercado, em 2019. Para entender melhor a confiança que inspira, basta olhar para a captação de 728 milhões de reais que a healthtech conseguiu em dezembro do ano passado. Um montante chamativo em um período em que o capital de risco tem levantado muitas ressalvas antes de abraçar novas ideias.

Mas há uma razão bastante concreta para o entusiasmo que a jovem empresa gera: em 2021, a Alice provou que a assistência médica a preços módicos, sempre na comparação com os planos de saúde tradicionais, com opções por volta de 600 reais mensais para clientes jovens, tem espaço conquistado nesse segmento por muitos anos carente de novidades.

Os indicadores mostram a velocidade com a qual a empresa aumenta sua fatia de segurados. A expansão na base de clientes é de aproximadamente 50% ao mês. Hoje a Alice já conta com mais de 10.000 apólices, 30% delas vendidas para pessoas que até então não tinham nenhum plano de saúde.

Segundo a empresa, há muito mais por vir. No portfólio de produtos, a Alice acrescentou os planos de saúde para empresas, voltando-se para o maior mercado do setor, hoje com 33,8 milhões de beneficiários, quase quatro vezes mais do que o mercado de planos individuais.

Competindo com grupos consolidados que só vendem planos coletivos, a startup defende que seu diferencial é o maciço investimento em tecnologia e coleta de dados. “Nosso grande desafio é manter o nível de serviço com uma base maior de clientes. Para isso, estamos ampliando nossos times e investindo principalmente em pessoas”, diz o CEO André Florence.

A combinação de inovação com resultados fez com que a Alice fosse escolhida a Startup do Ano de ­MELHORES E MAIORES. Entre as finalistas da categoria ficaram outras companhias que vêm trazendo inovação no modelo de negócios a setores essenciais para o desenvolvimento do país. Entre as cinco finalistas estão ainda a empresa de desenvolvimento de cursos Trybe, a fintech Stark Bank, a empresa de comidas prontas Liv Up e a empresa de educação Descomplica. Todas apresentam novas abordagens para ajudar a solucionar necessidades dos tempos atuais.

A metodologia da escolha foi elaborada por uma parceira da EXAME, a em­presa de inovação corporativa Ace ­Startups. Foram levados em consideração os desempenhos em quatro pilares principais. São eles: impacto (como a startup influencia a economia e a vida das pessoas); alcance e capilaridade (número total de clientes e de usuários); reconhecimento (premiações ­nacionais e internacionas e reconhecimento de startups por outros progra­mas); e time e parceiros (pessoas ou instituições que estão envolvidas direta ou indiretamente no negócio, como fundadores, investidores e patrocinadores). Os detalhes da metodologia estão em mm.exame.com.


(Publicidade/Exame)


(Exame/Exame)


(Publicidade/Exame)

Acompanhe tudo sobre:Melhores e Maiores

Mais de Revista Exame

Linho, leve e solto: confira itens essenciais para preparar a mala para o verão

Trump de volta: o que o mundo e o Brasil podem esperar do 2º mandato dele?

Ano novo, ciclo novo. Mesmo

Uma meta para 2025