Revista Exame

Campanha contra todas as formas de discriminação

A Algar Telecom lança um programa para promover um ambiente de trabalho que respeite a diversidade e apoia projetos que reforcem a cultura de tolerância

Jean Carlos Borges, presidente da Algar Telecom: criação de um comitê de diversidade e workshops para conscientizar funcionários  (Germano Lüders/Exame)

Jean Carlos Borges, presidente da Algar Telecom: criação de um comitê de diversidade e workshops para conscientizar funcionários (Germano Lüders/Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2018 às 05h02.

Última atualização em 23 de novembro de 2018 às 16h18.

Em tempos de embates acalorados e de intolerância manifesta, a Algar Telecom, braço de telecomunicações do grupo mineiro Algar, decidiu promover a importância de um ambiente no qual a discriminação não tenha lugar. Para isso, lançou o programa Algar sem Barreiras, que busca criar um ambiente sem discriminação nas relações, independentemente de gênero, idade, deficiência, raça ou orientação sexual. “Temos o propósito de trabalhar em um ambiente de respeito e que não tolere a discriminação”, afirma Jean Carlos Borges, presidente da Algar Telecom. Para colocar em prática o programa, a empresa criou um comitê de diversidade e promoveu um workshop para conscientizar os funcionários sobre o tema. Além disso, realizou duas edições do evento “A vida da mulher como ela é” — um encontro para debater assuntos relacionados às mulheres e a seus desafios. Ao mesmo tempo, abordou questões ligadas à discriminação e à intolerância em suas redes sociais, reforçando as ações internas e comemorando datas importantes, como o Dia Internacional do Orgulho Gay.

A Algar Telecom criou alguns indicadores para monitorar e avaliar a evolução do programa, mas diz que ainda é cedo para medir os resultados. “Entendemos que o próprio engajamento dos associados — como chamamos nossos funcionários — com o tema, por meio da participação em eventos e momentos que proporcionamos para discutir o programa, já representa uma meta atingida”, afirma Borges. Segundo ele, durante a estruturação do Algar sem Barreiras a empresa identificou um ponto positivo. “Verificamos que, dentro das empresas do grupo, homens e mulheres executivos em igualdade de condições e desafios possuem equidade de remuneração.”

Como a cultura da tolerância deve ser promovida desde cedo, a Algar também procura investir em educação de forma mais ampla, com uma série de programas em parceria com escolas públicas e secretarias de Educação nos oito estados onde atua o grupo do qual faz parte. Os programas são desenvolvidos por meio do Instituto Algar, responsável pelos investimentos sociais das empresas do grupo. Em 2017, foram destinados 10,3 milhões de reais a projetos educacionais, culturais e ambientais. O retorno dessas ações é monitorado por meio de indicadores de impacto socioambiental. O Instituto Algar, que realiza investimentos diretos ou por meio de leis de incentivo, patrocinou 56 projetos no ano passado. Além disso, mantém mais cinco programas educacionais que beneficiaram 16 800 alunos em 2017 — 40% mais do que no ano anterior.


UMA OPERAÇÃO MAIS LIMPA E SUSTENTÁVEL

Com a compra de energia renovável certificada, a operadora Vivo passa a ter 100% da eletricidade consumida proveniente de fontes limpas — um passo importante para o cumprimento de uma meta global  | Carlo Cauti

Em 2017, o grupo espanhol Telefônica aderiu ao RE100, uma iniciativa global que reúne companhias comprometidas a atingir 100% de uso de energia elétrica renovável em suas operações. O compromisso da Telefônica é atingir a marca de 50% de energia renovável até 2020 e 100% até 2030. Fazendo sua parte para o cumprimento das metas globais, a Vivo, marca da Telefônica no Brasil, deu um importante passo. Até o ano passado 26% da eletricidade consumida pela Vivo era proveniente de fontes renováveis. Em novembro deste ano, ela passou a ter 100% de seu consumo de energia elétrica de fontes limpas, com a obtenção de energia renovável certificada. Com isso, a operação brasileira se somou às da Espanha, da Alemanha e do Reino Unido como as que já atingiram a meta de 100% de eletricidade renovável.

Para cumprir o compromisso com o RE 100, as empresas podem optar por geração própria, compra de energia renovável de fonte rastreável e compra de certificados no mercado livre. Todas essas opções foram utilizadas pela Vivo, que em dezembro começará também a atuar na área de geração distribuída de energia de fonte renovável, em uma parceria com a -Cemig. “A obtenção de energia no mercado livre e a geração distribuída permitem a redução de tarifas e convergem para uma operação mais sustentável”, diz Camilla Tápias, vice-presidente de assuntos corporativos da Vivo. “Graças a esse consumo de energia elétrica totalmente limpa e renovável, queremos obter uma redução de 65% nas emissões de gases do efeito estufa em nossas atividades até 2020.”

Para alcançar esse objetivo, a operadora também tem metas para o aumento da eficiência energética e para a redução do consumo nos edifícios da empresa. O principal data center da Vivo, em Tamboré, na região metropolitana de São Paulo, foi o primeiro da categoria na América Latina a receber a certificação internacional Leed graças ao uso racional de recursos como energia e água. Além da utilização de madeira certificada e do sistema de captação de água da chuva, o edifício possui telhas brancas e pisos claros no estacionamento, que reduzem a absorção do calor, proporcionando uma diminuição de 40% no consumo de energia. Esse é apenas um exemplo. “A Vivo tem mais de 20 iniciativas voltadas para a redução do consumo de energia no Brasil”, diz Camilla. “Entre as medidas está o investimento na modernização da rede, com a implantação de tecnologia avançada, o desligamento de equipamentos obsoletos e a substituição de equipamentos por ativos com maior capacidade de informação e igual ou menor consumo.”

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