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Dos US$ 50 milhões à falência: Al Pacino conta como quase perdeu tudo em autobiografia

O ator disse que ignorou suas finanças porque pensou que seriam muito difíceis de entender

Pacino fez fama com filmes como O Poderoso Chefão, Scarface e Perfume de Mulher (Dominik Bindl/Getty Images)

Pacino fez fama com filmes como O Poderoso Chefão, Scarface e Perfume de Mulher (Dominik Bindl/Getty Images)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 21 de outubro de 2024 às 11h55.

Última atualização em 21 de outubro de 2024 às 13h07.

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Al Pacino diz que foi de US$ 50 milhões à falência por gastar muito, ignorar suas finanças e usar um contador que acabou indo para a prisão por fraude. Ele se junta a uma longa lista de celebridades que fizeram e perderam grandes fortunas no início de suas carreiras.

Aos 84 anos, o ator de Scarface detalhou uma série de problemas financeiros em nova autobiografia, Sonny Boy (lançada no Brasil pela editora Rocco). Uma de suas primeiras crises financeiras ocorreu depois que ele terminou de fazer O Poderoso Chefão, e a MGM Studios o processou por aceitar esse papel quando já o havia escalado para fazer uma comédia de máfia.

"Era como se eu fosse algum tipo de jogador e os corretores fossem me pegar", escreveu Pacino no livro. "Tive de contratar advogados para me ajudar a sair daquele contrato. Eu estava com uma dívida de US$ 15.000 com os advogados também."

Em uma cena que lembra um pouco um filme da máfia, Pacino marcou uma reunião com o chefe do estúdio e pediu que ele recuasse. "Você está me matando. Não tenho dinheiro e tenho de continuar pagando advogados porque você continua me processando", mostra o trecho publicado no Business Insider.

De milionário a 'quebrado'

O nova-iorquino fez fortuna estrelando filmes como Fogo contra Fogo e Donnie Brasco. Ele disse que praticamente ignorou suas finanças durante a maior parte de sua carreira e que confiava em seu contador para administrar seu dinheiro. Eventualmente, Al Pacino olhou os registros em 2011, quando tinha acabado de retornar de uma viagem extravagante com a família na Europa, e ficou surpreso ao ver que estava mais rico do que antes de partir.

O motivo para ignorar o controle das finanças, relatou ele na autobiografia, era focado em educação financeira: as contas seriam muito difíceis de entender. O ator sentiu que estava muito velho e não tinha tempo para entendê-las.

"Embora eu tivesse apenas dois carros, de alguma forma, eu estava pagando por 16, junto com 23 celulares que eu não conhecia", ele acrescentou. "O paisagista estava ganhando US$ 400 mil por ano e, veja bem, isso era para paisagismo em uma casa em que eu nem morava."

Mais ou menos na mesma época, ele escreveu, ele soube que seu antigo contador havia sido preso, acusado de comandar um esquema Ponzi e sentenciado a sete anos e meio de prisão.

"Eu estava quebrado", escreveu Pacino. "Eu tinha US$ 50 milhões, e então não tinha nada. Eu tinha propriedades, mas não tinha dinheiro."

Ele acrescentou: "Não há quase nada pior para uma pessoa famosa do que morrer ou estar quebrado", contou em outro trecho divulgado pelo BI.

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