Vire sócio do Outback com R$ 60 mil
Rede de restaurantes dispensa o modelo de franquias e faz sociedade com os empreendedores
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2011 às 14h18.
São Paulo – Desde que chegou ao Brasil, em 1997, rede de restaurantes Outback tem acompanhado as mudanças sociais para crescer. Com o aumento de poder aquisitivo da população, a rede começou um movimento forte de expansão, crescendo de 15% a 20% ao ano nos últimos três anos.
Prestes a inaugurar o 32º restaurante no país, o presidente da operação brasileira Salim Maroun conta que há uma enorme fila de espera de candidatos interessados em investir em uma unidade da rede. Além da popularidade da marca, os empreendedores são atraídos pelo valor do investimento: a partir de 60 mil reais.
“Não trabalhamos com franquias. Por isso, os donos dos restaurantes são sócios do Outback e responsáveis pela operação”, explica Maroun. Cada sócio compra uma quantidade de cotas e recebe “de presente”, como diz o executivo, o restaurante pronto para operar.
As lojas, quase sempre dentro de shopping center, têm 600 metros quadrados, em média, e custam 4 milhões de reais para ficar dentro dos padrões da rede. “A gente quer o know-how desses sócios, por isso, eles não investem na infraestrutura de abertura das lojas”, conta.
Mais de 60% dos sócios são pessoas que já estavam ligadas à empresa, como gerentes e até garçons. Apesar da preferência por quem já conhece o cotidiano da rede e as especificidades da operação, Maroun não descarta a possibilidade de vender as cotas a profissionais com experiência na área de food service e empreendedores com grande capacidade de sucesso. “Temos um departamento para responder todas solicitações. Se as pessoas estão nos procurando com a intenção de abrir um restaurante, o mínimo que podemos fazer é dar uma resposta rápida”, defende o executivo.
A rede não divulga o faturamento da empresa no Brasil. Em relação ao retorno da operação, os sócios recebem um valor fixo todo mês mais um percentual sobre o resultado. “Cada sócio só pode abrir um restaurante para manter foco total na gestão e nos resultados. Todas as decisões sobre a operação são dele”, diz. Antes da inauguração, o empreendedor passa por seis a dez meses de treinamento para se adequar ao padrão da rede internacional.
Criada na Flórida, em 1988, a rede de restaurantes tem unidades em 21 países. O Brasil é destaque pela qualidade do serviço mas ainda perde para a quantidade de restaurantes. A meta do Outback no curto prazo é inaugurar até cinco unidades por ano. “O mercado está se mostrando melhor a cada ano. Com a chegada de novas redes e a consolidação das que já estão no Brasil, o mercado está sendo nivelado por cima”, opina Maroun.
Segundo o executivo, várias regiões ainda devem receber lojas da rede, desde que encontrem “as pessoas certas e o ponto certo”.
São Paulo – Desde que chegou ao Brasil, em 1997, rede de restaurantes Outback tem acompanhado as mudanças sociais para crescer. Com o aumento de poder aquisitivo da população, a rede começou um movimento forte de expansão, crescendo de 15% a 20% ao ano nos últimos três anos.
Prestes a inaugurar o 32º restaurante no país, o presidente da operação brasileira Salim Maroun conta que há uma enorme fila de espera de candidatos interessados em investir em uma unidade da rede. Além da popularidade da marca, os empreendedores são atraídos pelo valor do investimento: a partir de 60 mil reais.
“Não trabalhamos com franquias. Por isso, os donos dos restaurantes são sócios do Outback e responsáveis pela operação”, explica Maroun. Cada sócio compra uma quantidade de cotas e recebe “de presente”, como diz o executivo, o restaurante pronto para operar.
As lojas, quase sempre dentro de shopping center, têm 600 metros quadrados, em média, e custam 4 milhões de reais para ficar dentro dos padrões da rede. “A gente quer o know-how desses sócios, por isso, eles não investem na infraestrutura de abertura das lojas”, conta.
Mais de 60% dos sócios são pessoas que já estavam ligadas à empresa, como gerentes e até garçons. Apesar da preferência por quem já conhece o cotidiano da rede e as especificidades da operação, Maroun não descarta a possibilidade de vender as cotas a profissionais com experiência na área de food service e empreendedores com grande capacidade de sucesso. “Temos um departamento para responder todas solicitações. Se as pessoas estão nos procurando com a intenção de abrir um restaurante, o mínimo que podemos fazer é dar uma resposta rápida”, defende o executivo.
A rede não divulga o faturamento da empresa no Brasil. Em relação ao retorno da operação, os sócios recebem um valor fixo todo mês mais um percentual sobre o resultado. “Cada sócio só pode abrir um restaurante para manter foco total na gestão e nos resultados. Todas as decisões sobre a operação são dele”, diz. Antes da inauguração, o empreendedor passa por seis a dez meses de treinamento para se adequar ao padrão da rede internacional.
Criada na Flórida, em 1988, a rede de restaurantes tem unidades em 21 países. O Brasil é destaque pela qualidade do serviço mas ainda perde para a quantidade de restaurantes. A meta do Outback no curto prazo é inaugurar até cinco unidades por ano. “O mercado está se mostrando melhor a cada ano. Com a chegada de novas redes e a consolidação das que já estão no Brasil, o mercado está sendo nivelado por cima”, opina Maroun.
Segundo o executivo, várias regiões ainda devem receber lojas da rede, desde que encontrem “as pessoas certas e o ponto certo”.