O Founder Institute – programa de incubação de startups que visa descobrir e estimular novos empreendedores a desenvolver negócios inovadores e duradouros – está com inscrições abertas para empreendedores brasileiros.
De acordo com o codiretor regional do projeto para São Paulo e CEO da Neue Labs, Paulo Floriano, o programa de 14 semanas oferece aos candidatos selecionados mentoria e a possibilidade de networking global para dar início a um negócio sustentável.
Fundado em 2009 por Adeo Ressi e Jonathan Greechan, o projeto tem como objetivo globalizar o Vale do Silício , descobrindo e incentivando empreendedores ao redor do mundo. Com sede em Palo Alto, Califórnia, ele acontece também em outras 110 cidades, espalhadas por 60 países em 6 continentes.
De acordo com Paulo, o principal objetivo do projeto não é somente descobrir projetos inovadores na área de tecnologia, mas sim identificar e dar suporte àqueles que possuem perfil empreendedor, para que eles possam fazer a transição da vida de executivo ou funcionário, para fundador e desenvolvedor de uma ideia própria.
“Na seleção dos candidatos levamos em conta o perfil da pessoa, pois o intuito do projeto é alimentar a ideia do empreendedorismo no mundo, entretanto, montar uma empresa do zero não é fácil, o empreendedor deve ter uma série de características que vão servir de suporte durante toda uma jornada que é difícil e, muitas vezes, solitária”, diz Paulo Floriano.
A edição brasileira do ano passado, que aconteceu em São Paulo, contou com 40 participantes que receberam mentoria de um time de 20 profissionais, entre eles CEO’s ou fundadores de iniciativas pioneiras. Fazem parte da equipe de mentores Davi Kato, COO da I Foods, Alexandre Veiga, coordenador de empreendedorismo da FIAP, e Flávio Pripas, CEO do CUBO Networking.
Este ano, além de São Paulo, as cidades de Curitiba e Belo Horizonte também terão capítulos do programa. Além disso, o programa será realizado em parceria com o CUBO Networking, espaço de Coworking mantido pelo banco Itau e pela Redpoint Ventures.
As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas pelo site do instituto. O preço para participar do processo seletivo passa é de U$50. As inscrições terminam dia 17/04. Os candidatos que passarem no processo seletivo pagam uma taxa única de U$650.
- 1. Mercados promissores
1 /10(Thinkstock)
São Paulo – Está pensando em começar um
negócio ? Então é bom pesquisar bem para decidir em qual área você vai atuar, especialmente num cenário de
crise econômica . Para ajudá-lo nesta tarefa, o site americano
Inc fez um levantamento de setores da indústria que prometem crescer no futuro. A lista abrange principalmente mercados com alto uso de
tecnologia e tem foco no cenário norte-americano. Porém, muitos destes setores podem ser promissores também no Brasil. Navegue pelos slides acima e veja oito setores promissores para começar um negócio.
2. 1 – Fabricação de drones 2 /10(Divulgação/Parrot)
O uso comercial de drones está ficando cada vez mais comum em setores como pesquisas científicas e segurança. Esses dispositivos voadores também têm ganhado espaço no segmento de lazer, como verdadeiros brinquedos de gente grande. No Brasil, a Anac (Agência Nacional de Avião Civil) trabalha para aprovar uma regulamentação do uso de drones. Com isso, o setor pode crescer ainda mais. Porém, há o risco de as regulamentações serem mais demoradas do que o previsto, o que pode atrapalhar quem investe no setor.
3. 2 – Realidade virtual 3 /10(Andrew Burton / Getty Images)
Segundo o Inc, especialistas acreditam que o ano de 2016 será um marco para o setor da realidade virtual. De fato, grandes marcas já trataram de lançar seus óculos próprios. Portanto, se você tem afinidade com a área, pode ser uma boa ideia começar a investir nesta tecnologia, com a produção de conteúdo para esses dispositivos, por exemplo. Além de setores como jogos e filmes, a realidade virtual também poderá ser usada em eventos, cursos e treinamentos. No entanto, apesar de promissora, essa área ainda é incipiente, o que pode gerar altos custos de pesquisa.
4. 3 – Inteligência artificial 4 /10(Oli Scarff/Getty Images)
O impacto da inteligência artificial em nosso cotidiano pode ser gigantesco no futuro. Um exemplo são os carros auto dirigíveis, cujos protótipos já começaram a surgir. Mas essa tecnologia não está limitada ao volante. Ela pode ser usada para otimizar processos nas empresas ou ainda para facilitar tarefas do cotidiano em casa. Quem quiser se aventurar nesta área, porém, deve saber que o setor ainda é incipiente e que vai precisar de profissionais altamente qualificados.
5. 4 – Tecnologia e análise de alimentos 5 /10(ThinkStock)
Imagine uma tecnologia que te mostra qual o tempo exato que determinado alimento precisa para ser cozido. Esse é o tipo de novidade oferecida pelo setor de tecnologia e análise de alimentos. Outra possibilidade é o uso da tecnologia para facilitar a entrega dos produtos.
6. 5 – Leitura biométrica 6 /10(Thinkstock/Thinkstock)
O setor de leitura biométrica inclui empresas focadas em desenvolver programas para aperfeiçoar o reconhecimento facial, digital ou de retina. Os usos dessa tecnologia vão desde departamentos de imigração nos aeroportos, até a identificação de pacientes em hospitais. No entanto, dentre os riscos para quem investe neste setor está a dúvida sobre se o reconhecimento facial ou de retina serão um dia largamente utilizados.
7. 6 – Detecção de fraude 7 /10(Thinkstock)
Com o aumento do mercado virtual, a demanda por softwares que detectem fraudes em pagamentos online deve crescer nos próximos anos, segundo o Inc. Quem quiser entrar nesta área deve estar preparado para encontrar concorrentes já consolidados.
8. 7 – Bem-estar corporativo 8 /10(Thinkstock)
Já foi comprovado que, quando as empresas investem no bem-estar dos seus funcionários, economizam depois em gastos com saúde. Com isso, o setor de bem-estar nas empresas também deve crescer no futuro. Os interessados nesse setor podem apostar em programas que ajudem funcionários a lidar com o estresse, por exemplo.
9. 8 – Materiais de construção sustentáveis 9 /10(hxdbzxy/ThinkStock/Thinkstock)
A sociedade está cada vez mais preocupada com o impacto ambiental das indústrias, e no caso da construção civil não é diferente. Sendo assim, pode ser uma hora para pensar em investir em materiais de construção sustentáveis, que ajudem a economizar energia, água e sejam ao mesmo tempo mais eficientes. Porém, quem tiver interesse no setor deve ter em mente que o mercado imobiliário no Brasil passa por um período difícil, o que pode ser um obstáculo para o crescimento do negócio neste momento.
10. Quer mais ideias? Então veja essas franquias: 10 /10(Thinkstock)