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Startup MindMiners, de pesquisas de opinião, recebe aporte de R$6 mi

A empresa tem uma rede social em que mais de 2 milhões de brasileiros avaliam produtos e respondem questionários. Entre seus clientes estão marcas como Ambev, Nestlé, McDonald's e Hersheys

Thomas Vilhena, Renato Chu e Lucas Melo, fundadores da MindMiners (Felipe Gombossy/Divulgação)
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Carolina Ingizza

Publicado em 3 de fevereiro de 2021 às 06h00.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2021 às 10h56.

A startup MindMiners, que ajuda empresas como Ambev, Nestlé e McDonald’s a entender melhor o comportamento dos consumidores, acaba de receber um aporte de 6 milhões de reais liderado pela gestora KPTL. Participaram da rodada também a aceleradora Darwin Startups, sócios da Mauá Capital e a BR Angels. Até então, a startup havia levantado cerca de 1,5 milhão de reais em duas rodadas menores feitas com investidores-anjo.

Para a KPTL, que estava de olho no mercado de marketing e publicidade, a solução que a startup desenvolveu para substituir as pesquisas de mercado foi o grande motivador do aporte. “A capacidade de execução dos empreendedores e sua visão profissional focada na construção de valor a longo prazo também foram pontos que chamaram nossa atenção no negócio”, diz Eduardo Sperling, sócio da gestora.

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Fundada em 2014 pelos amigos Thomas Vilhena, Renato Chu e Lucas Melo, a MindMiners é dona de uma rede social em que os consumidores podem compartilhar suas opiniões sobre produtos e ganhar, em troca, vouchers e cupons de desconto. Hoje já são mais de 2 milhões de brasileiros cadastrados no aplicativo da empresa, chamado de MeSeems.

Usando as informações fornecidas pelos usuários, a startup alimenta uma plataforma que mostra para as empresas clientes quais são os hábitos dos consumidores e as principais tendências de mercado. Hoje, pelo menos 100 empresas, entre elas Ambev, Nestlé, Samsung, McDonald's, Seara e Hershey’s, usam a plataforma para, além de acessar os dados coletados, realizar pesquisas de opinião com os usuários da rede social.

A startup cobra uma assinatura pelo serviço. O preço pode variar entre 600 e 100.000 reais por mês, a depender do volume de dados consultados e do número de pesquisas feitas. No ano passado, a empresa faturou 15 milhões de reais e espera duplicar a receita em 2021 impulsionada pelo aporte.

“O aporte faz parte do nosso estágio de crescimento e amadurecimento. Vamos usar os recursos para investir em marketing e vendas, frentes que vínhamos investindo pouco até então”, diz o cofundador Renato Chu, que preside a operação.

A empresa também planeja usar parte do capital para aprimorar sua plataforma e lançar novas funções que possam atender melhor empresas de porte menor, que costumam ter dificuldades para acessar informações sobre tendências de mercado.

Para Chu, o maior desafio da startup hoje é conseguir contratar funcionários em meio à pandemia. A equipe, que está com 70 pessoas, dobrou de tamanho nos últimos três meses e ainda está com 25 vagas abertas.

“Precisamos montar equipes extremamente eficientes e treiná-las para que sejam competentes dentro do que estamos desenvolvendo. É complicado fazer isso de forma totalmente remota”, afirma o presidente.

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