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Startup Daki, de delivery, levanta US$ 170 mi em rodada com Tiger Global

A startup foi fundada no Brasil em janeiro de 2021, por Alex Bretzner, Rafael Vasto e Rodrigo Maroja. Desde junho, faz parte do grupo americano JOKR, investidor de startups com modelo de negócios semelhantes nos Estados Unidos, México e Peru

Rodrigo Maroja, Rafael Vasto e Alex Bretzner, sócios-fundadores da Daki: previsão é abrir mais de 100 mini centros de distribuição até o final do ano de 2021 e ampliar contratações (Gabriel Reis/Divulgação)
LB

Leo Branco

Publicado em 20 de julho de 2021 às 13h00.

Última atualização em 20 de julho de 2021 às 13h00.

Fundada no começo do ano para concorrer no mercado de delivery de artigos de supermercado em prazos super rápidos, a startup Daki anunciou nesta terça-feira um aporte Series A de 170 milhões de dólares — o equivalente a 870 milhões de reais.

A rodada foi liderada pelos fundos Tiger Global, GGV Capital e Balderton Capital, com atuação em diversos continentes, e contou também com a participação de investidores dedicados ao mercado da América Latina como Monashees, Kaszek Ventures, HV Capital, Activant Capital, Greycroft e FJ Labs.

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A proposta de valor da Daki segue a linha de concorrentes como Rappi e James no Brasil e de gigantes como Amazon e Alibaba lá fora. O diferencial da Daki é a promessa de entregas em domicílio até 15 minutos. Para isso, a startup hoje presente em 20 bairros de São Paulo tem dez dark stores, mini centros de distribuição com raio de entrega reduzido a poucos quilômetros, com estoque e esquemas de entrega próprios.

Para isso, o negócio trabalha com um portfólio de 1.000 produtos (um supermercado convencional tem algo como 10.000 itens). A aposta dos sócios é avançar aos poucos o sortimento de produtos e privilegiar fornecedores próximos aos centros de distribuição para, assim, reduzir custos logísticos.

A startup foi fundada no Brasil em janeiro de 2021, por Alex Bretzner, Rafael Vasto e Rodrigo Maroja, três empreendedores com passagens em comum por startups de outros setores, como a OYO, de hospitalidade. Desde junho, a Daki é parte do grupo americano JOKR, investidor de startups com modelo de negócios semelhantes nos Estados Unidos, México e Peru.

O aporte deve dar um gás na expansão da Daki no Brasil, um dos maiores mercados do grupo. A previsão é abrir mais de 100 mini centros de distribuição até o final do ano de 2021 e expandir as contratações — hoje são 100 funcionários.

Atualmente, o Grupo está presente em São Paulo (Brasil), Nova York (EUA), Cidade do México (México), Bogotá (Colômbia), Lima (Peru), Varsóvia (Polônia) e Viena (Áustria). No Brasil, a Daki já possui dez dark stores em São Paulo. Ainda neste mês, a startup deve colocar os pés no Rio de Janeiro. "A ambição é ter uma presença nacional", diz o CEO Rafael Vasto.

O grupo está direcionado para um mercado global de mais de US$ 8 trilhões no setor de alimentos e bebidas, do qual apenas cerca de 3% está on-line atualmente.

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