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Setor de franquias supera expectativas e fatura R$ 88 bi

O franchising brasileiro teve um desempenho melhor do que o esperado e cresceu 16,9% em 2011

Hotelaria foi área que mais cresceu (Ana Paula Hirama/Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2012 às 09h34.

São Paulo - O setor de franquias cresceu 16,9% em 2011, atingindo um faturamento de 88 bilhões de reais. De acordo com Ricardo Camargo, diretor executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o número apresentado pela instituição nesta manhã é maior do que o previsto. "Estávamos esperando um aumento de 15%. É um crescimento bastante forte, mas temos certeza de que ainda temos muito campo para crescer", disse em coletiva de imprensa.

De acordo com o levantamento da ABF, o número de marcas cresceu 9,5% na comparação com 2010. Hoje, são 2031 empresas oferecendo franquias no mercado. Para Camargo, o aumento das microfranquias impulsionou este movimento. Já a quantidade de lojas teve um crescimento menor neste ano. Em 2011, a quantidade de unidades aumentou 7,8%, enquanto em 2010 o crescimento foi de 8%. As microfranquias -- redes com investimento inicial de até 50 mil reais -- representam 17% do total de marcas e 3,7 bilhões de reais, o correspondente a 4% do faturamento total do setor de franchising. Elas alcançaram 336 unidades contra 213 em 2010.

A associação culpa o mercado imobiliário. "O franchising só não cresce mais porque está havendo uma dificuldade de localização de pontos comerciais . Houve uma valorização imobiliária excessiva", justifica. Para Camargo, o aumento do valor do ponto comercial ou do aluguel inviabiliza o negócio.

O setor de hotelaria e turismo foi o recordista de crescimento, com um impulso de 85,8% no faturamento. Em seguida está móveis, decoração e presentes (35%), esporte, saúde, beleza e lazer (24,3%), negócios e serviços (14,9%) e alimentação (14,5%). A área que foi menos favorecida no ano passado foi a de fotografia e gráficas, que cresceu só 5,9%.

No que se refere à distribuição das unidades, a região Sudeste continua a abrigar a maior quantidade de lojas, com 57,6%. O destaque é para o Nordeste que tem 15,6% das franquias abertas no país, contra 14,1% da região Sul. São Paulo continua na frente quando se trata dos locais sede de franquias – 51,1% das redes tem o estado como casa –, seguido pelo Rio de Janeiro (12,7%), Paraná (8,2%) e Minas Gerais (5,8%).

Para este ano, a ABF espera um aumento de 15% no faturamento do franchising. A expectativa é que a quantidade de novas redes cresça 8% e sejam abertas 9% a mais de unidades. O setor deve gerar cerca de 75,5 mil empregos.

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São Paulo - O setor de franquias cresceu 16,9% em 2011, atingindo um faturamento de 88 bilhões de reais. De acordo com Ricardo Camargo, diretor executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o número apresentado pela instituição nesta manhã é maior do que o previsto. "Estávamos esperando um aumento de 15%. É um crescimento bastante forte, mas temos certeza de que ainda temos muito campo para crescer", disse em coletiva de imprensa.

De acordo com o levantamento da ABF, o número de marcas cresceu 9,5% na comparação com 2010. Hoje, são 2031 empresas oferecendo franquias no mercado. Para Camargo, o aumento das microfranquias impulsionou este movimento. Já a quantidade de lojas teve um crescimento menor neste ano. Em 2011, a quantidade de unidades aumentou 7,8%, enquanto em 2010 o crescimento foi de 8%. As microfranquias -- redes com investimento inicial de até 50 mil reais -- representam 17% do total de marcas e 3,7 bilhões de reais, o correspondente a 4% do faturamento total do setor de franchising. Elas alcançaram 336 unidades contra 213 em 2010.

A associação culpa o mercado imobiliário. "O franchising só não cresce mais porque está havendo uma dificuldade de localização de pontos comerciais . Houve uma valorização imobiliária excessiva", justifica. Para Camargo, o aumento do valor do ponto comercial ou do aluguel inviabiliza o negócio.

O setor de hotelaria e turismo foi o recordista de crescimento, com um impulso de 85,8% no faturamento. Em seguida está móveis, decoração e presentes (35%), esporte, saúde, beleza e lazer (24,3%), negócios e serviços (14,9%) e alimentação (14,5%). A área que foi menos favorecida no ano passado foi a de fotografia e gráficas, que cresceu só 5,9%.

No que se refere à distribuição das unidades, a região Sudeste continua a abrigar a maior quantidade de lojas, com 57,6%. O destaque é para o Nordeste que tem 15,6% das franquias abertas no país, contra 14,1% da região Sul. São Paulo continua na frente quando se trata dos locais sede de franquias – 51,1% das redes tem o estado como casa –, seguido pelo Rio de Janeiro (12,7%), Paraná (8,2%) e Minas Gerais (5,8%).

Para este ano, a ABF espera um aumento de 15% no faturamento do franchising. A expectativa é que a quantidade de novas redes cresça 8% e sejam abertas 9% a mais de unidades. O setor deve gerar cerca de 75,5 mil empregos.

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