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QuintoAndar pagou R$ 1,3 mi por indicação de imóveis na pandemia

Nos programas IndicaAí e Parceiros da Portaria, a imobiliária digital remunera quem indica apartamentos para locação

Gabriel Braga, cofundador do QuintoAndar: empresa já pagou mais de 2,2 milhões de reais em 2020 nos seus programas de indicação (Germano Lüders/Exame)
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Carolina Ingizza

Publicado em 30 de julho de 2020 às 09h29.

Última atualização em 30 de julho de 2020 às 11h25.

Está em busca de renda extra? A imobiliária digital QuintoAndar é uma das empresas que oferece remuneração em troca de indicações. No programa IndicaAí, voltado para o público geral, e no Parceiros da Portaria, para porteiros, síndicos e zeladores, a companhia dá um incentivo em dinheiro em troca de sugestões de imóveis para locação.

Ao longo de 2020, a startup já gerou mais de 2,2 milhões em renda extra com os programas. Só de março a junho, durante a pandemia de coronavírus, a empresa pagou cerca de 1,3 milhão de reais.

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“Esses programas foram criados para apoiar as pessoas que nos ajudassem a encontrar mais imóveis para alugar, contribuindo para o crescimento do QuintoAndar. A gente fica muito feliz ao ver que, na situação que estamos, eles tenham ganho ainda mais relevância para complementar a renda de tanta gente”, diz Flávia Mussalem, diretora de marketing do QuintoAndar.

Como funciona

No IndicaAí, a pessoa recebe 100 reais quando o imóvel indicado é anunciado no QuintoAndar e mais 10% sobre o valor do primeiro aluguel. Para participar, basta entrar no site do programa, incluir as informações do imóvel e esperar a startup entrar em contato com o proprietário.

No caso do Parceiros da Portaria, o profissional que fez a indicação recebe 100 reais no momento do anúncio e mais 300 reais quando o imóvel é alugado pela plataforma da empresa. Para indicar, os parceiros precisam informar a equipe do QuintoAndar pelo WhatsApp, no número (11) 93305-8555.

Outras iniciativas

Em meio à pandemia, o QuintoAndar já pagou 50 milhões de reais para proprietários de imóveis alugados por meio de sua plataforma cujos inquilinos deixaram de honrar o compromisso durante a pandemia do novo coronavírus. Desde 2015, quando criou o mecanismo de garantia do aluguel, o QuintoAndar, que tem mais de 30 bilhões de reais em imóveis sob gestão, pagou mais de 200 milhões para quase 20.000 proprietários. Um quarto desse valor foi desembolsado entre março e junho.

Os aluguéis não quitados serão cobrados pela QuintoAndar dos locatários. Na imobiliária digital, uma negociação de parcelas atrasadas geralmente consiste em analisar o histórico de pagamento do inquilino e lhe oferecer uma postergação de pagamento, utilizando, por exemplo, o cartão de crédito.

Já para os parceiros da plataforma, como corretores, fotógrafos e imobiliárias, a startup lançou duas linhas de crédito no valor 4,5 milhões de reais. Na linha voltada para imobiliárias, o próprio QuintoAndar antecipa o dinheiro, cobrando uma taxa de 0,5% ao mês. O pagamento do valor recebido pode ser feito em até dez parcelas.

A linha para corretores e fotógrafos, por sua vez, é feita em parceria com a startup Mova e permite que os parceiros adiantem até 70% do ganho mensal com condições subsidiadas, sem taxa de juros.

A redução no volume de aluguéis e vendas durante a pandemia fez o QuintoAndar demitir cerca de 8% do seu quadro de mais de 1.100 funcionários em meados de abril. Além disso, a empresa remanejou pessoas dentro das equipes para evitar outros cortes. O regime de home office, iniciado em março, vai ser mantido até o final do ano.

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