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Quer abrir um negócio neste ano? Veja o que já dá para fazer

O começo do ano não é apenas para curtir o fim das férias e pagar impostos. Veja o que você pode fazer para concretizar o sonho da empresa própria.

Empreendedora abrindo negócio: janeiro pode ser usado para começar a pôr em prática o sonho do negócio próprio (Thinkstock)

Mariana Fonseca

Publicado em 1 de janeiro de 2016 às 15h16.

São Paulo – Para a maioria das pessoas, janeiro é mês de aproveitar as férias e de colocar os impostos em dia. Porém, para quem pretende ser um empreendedor , este mês também pode ser usado para começar a pôr em prática o sonho do negócio próprio.

Ter essa atitude pró-ativa é essencial para qualquer um que segue uma carreira empreendedora. “Especialmente nesse momento de crise pelo qual estamos passando, não dá para esperar as oportunidades caírem no colo. Quem opta pelo empreendedorismo tem que procurar algo diferente por conta própria”, afirma Adriano Campos, consultor do Sebrae/SP.

Isso é ainda mais importante caso você aposte em um negócio sazonal. "Se for um negócio de verão ou estiver localizado no litoral - como a venda de sorvetes ou de biquínis, por exemplo -, aproveite para faturar nessa época. Deixe suas férias para depois", aconselha João Bonomo, coordenador do Núclero Acadêmico de Vocação Empreendedora do Ibmec/MG.

Quer começar desde já a pensar no seu futuro negócio? Veja, a seguir, o que já dá para fazer para concretizar esse sonho:

1. Trace metas e objetivos claros

Fazer promessas durante o ano-novo já é tradição. Porém, se você quer mesmo ter um negócio em 2016, é bom traçar metas empresariais que, de fato, serão cumpridas. “Sem objetivos, a gente não sabe se está caminhando na direção correta ou não. Por isso, estabeleça planos, desde que eles possam ser atingidos. Caso contrário, você se desmotiva no meio do caminho”, recomenda Campos.

2. Desenvolva melhor sua ideia

Você até já pode ter uma ideia de negócio, mas pode tirar esse começo do ano para refiná-la. Campos recomenda, por exemplo, ter bem delineado qual o problema exato que essa ideia irá resolver para os potenciais clientes; depois, é hora de testar esse modelo de negócios com um protótipo.

3. Pesquise o mercado em que você irá atuar

Se você já tem uma ideia de negócio, pode tirar o começo do ano para descobrir exatamente a dimensão do mercado do que seu negócio irá participar. “Busque informações sobre o potencial do setor, o comportamento do seu público-alvo, que soluções ele procura hoje e quanto ele paga por esses serviços”, exemplifica Campos. Veja como fazer isso.

4. Procure pontos comerciais

Outra atitude que pode ser tomada neste começo de ano é a procura de um ponto comercial para sua empresa. Isso porque vários contratos de aluguel terminam ou estão perto de terminar nestes primeiros meses, diz Campos.

Não poupe esforços na hora de selecionar o melhor local para abrir seu negócio - e fuja de erros comuns. “Dependendo do segmento, o ponto comercial pode fazer toda a diferença. Aproveite esse tempo para procurar com cuidado.”

5. Fortaleça seus contatos

Mesmo que você trabalhe sozinho, será preciso falar com possíveis fornecedores, por exemplo. Por isso, tirar esse começo do ano para reforçar seus contatos pode ser uma boa ideia. Campos recomenda que, além de formar parcerias comerciais, o empreendedor também procure um mentor que o ajude a refletir sobre sua empresa ( saiba por que o networking é tão importante assim ).

6. Recrute

O início do ano é uma ótima época para contratar funcionários para seu negócio. “Esse é um período em que muitas pessoas estão buscando uma vida nova, então aproveite para trazer pessoas capacitadas para seu empreendimento”, recomenda Campos. Veja um passo a passo para não errar na hora de contratar.

São Paulo – 2016 já está batendo à porta. Diante de tanto desemprego, muitos anotam como meta para o próximo ano abrir uma empresa própria. Porém, surge uma pergunta: que tipo de empreendimento pode se dar bem em um ano que também promete dificuldades? Para esclarecer essa questão, quatro especialistas ouvidos por EXAME.com indicaram algumas ideias de negócio que têm potencial para arrasar em 2016. Os entrevistados são Adir Ribeiro, fundador e presidente da Praxis Business; Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora; Luis Stockler, consultor da ba}STOCKLER; e Marcelo Minutti, professor de empreendedorismo e inovação do Ibmec/DF. Navegue pelos slides acima e confira as indicações de empreendimentos de sucesso .
  • 2. 1. Economia compartilhada

    2 /12(Thinkstock)

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    Negócios que foquem em atividades colaborativas, como o compartilhamento de produtos, têm tudo para dar certo em 2016. Isso porque eles seguem uma tendência não apenas de empreendimentos, mas de sustentabilidade: a economia compartilhada. Um exemplo de serviço nessa linha é o Airbnb: quem tem um espaço vago no apartamento pode cedê-lo a outras pessoas. “As pessoas gastam menos porque usam propriedades de outras pessoas. Há muitas propriedades e serviços que ficam ociosos, e você pode criar um negócio com isso”, explica Minutti.
  • 3. 2. Casual dining

    3 /12(Jupiterimages/Thinkstock)

  • Segundo Ribeiro, os restaurantes de “casual dining” são uma boa pedida para o próximo ano: eles apresentam um ticket-médio compatível com a classe média, que busca opções mais baratas do que os restaurantes mais sofisticadas, mas sem recorrer ao fast food. O segredo para ter um negócio de casual dining de sucesso, diz o especialista, é escolher um tipo de comida que atraia o público em geral e fazer com que a empresa tenha um modelo escalável, fácil de se replicar.
  • 4. 3. Comida para quem tem restrições alimentares

    4 /12(Thinkstock)

    Seja por questões genéticas ou para manter a dieta, muitas pessoas fazem uma dieta restritiva: sem laticínios, açúcar ou glúten, por exemplo. Segundo Ana, oferecer um serviço de alimentação nessa área, com bons processos logísticos e produtos adequados, é uma boa ideia de negócio. “Há algumas iniciativas, mas nenhuma é abrangente o suficiente. Cada vez mais, as pessoas terão restrições alimentares, então é bom olhar para esse mercado.”
  • 5. 4. Comida pronta e delivery

    5 /12(Divulgação)

    Seguindo uma justificativa parecida à do casual dining, o serviço de comida pronta e de delivery são alternativas de menor custo para quem não consegue mais pagar um restaurante sofisticado. Tanto a comida pronta quanto o delivery também oferecem uma economia de tempo, o que seria um diferencial desses setores diante de uma rotina cada vez mais atribulada.
  • 6. 5. Cuidadores de idosos

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    Mesmo com alguns negócios surgindo nessa área, ainda há uma falta de soluções para quem tem pais idosos e não tem condições de cuidar deles pessoalmente. “O grande drama, na verdade, é a união entre cuidadores capacitados e preços adequados para uma família comum”, explica Ana. “Quem conseguir uma boa solução que englobe estes dois fatores irá acertar no negócio.”
  • 7. 6. Educação profissional

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    Em épocas de crise, muitas pessoas são demitidas de seus trabalhos e buscam recolocação no mercado de trabalho. Por isso, afirma Minutti, negócios que foquem na melhora da empregabilidade dos seus clientes e capacitação para recolocação no mercado de trabalho têm potencial para 2016. Ana ressalta que não são apenas empresas de aperfeiçoamento e especialização que podem ter sucesso, mas também as que ensinam a ter um comportamento mais empreendedor. “As pessoas buscarão alternativas, o que deve gerar uma série de oportunidades na educação empreendedora.”
  • 8. 7. Exportação

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    Com o dólar valorizado, e sem uma perspectiva de queda significativa no curto prazo, negócios brasileiros que trabalhem com a exportação podem ser beneficiados, afirma Luis Stockler. “Várias franquias brasileiras estão se expandindo para fora, apostando no apelo forte que os produtos brasileiros possuem.” Ana também ressalta que há mais oportunidade nesse setor do que os empreendedores imaginam. “Muita gente acha que exportar só diz respeito aos Estados Unidos e à Europa, mas há muitos mercados pouco explorados na América Latina e que apresentam um bom crescimento. Por exemplo, Equador, Chile, Colômbia e Nicarágua.”
  • 9. 8. Manutenção/reparo de produtos

    9 /12(Olegator1977/Dreamstime.com)

    Os consumidores estarão procurando soluções mais baratas em época de recessão. Por isso, negócios que investem na manutenção e na reparação de produtos têm um grande potencial para o próximo ano, afirmam Ribeiro e Minutti. A ideia é manter em bom estado aquilo que já foi comprado, gerando menos gastos. Por exemplo, é possível fazer a manutenção de casa e carros e reformar móveis e peças de roupas.
  • 10. 9. Serviços de limpeza a domicílo

    10 /12(Thinkstock)

    Com o grande custo associado à contratação de empregados domésticos, muitas pessoas estão restringindo a limpeza da casa ou do escritório apenas a momentos realmente críticos. “Assim, os consumidores trocam um custo fixo por um variável, contratando apenas quando há uma demanda”, explica Ribeiro. Nesse sentido, serviços que agenciem a limpeza pontual de residências e escritórios podem apresentar crescimento neste ano. Algumas redes de franquias já adotam essa ideia.
  • 11. 10. Eficiência em saúde

    11 /12(Getty Images)

    O Brasil possui problemas na área de saúde pública, e há uma carência grande de serviço qualificado para pessoas de baixa renda ou que não possuem um plano de saúde privado. Nesse sentido, já estão surgindo alguns negócios que oferecem soluções nessa linha.

    Ainda há espaço para surgirem outras ideias nesse segmento. Por exemplo, empresas voltadas à melhoria do atendimento ou ao maior acesso a tratamentos médicos”, diz Ana.

  • 12. Veja agora as ideias que impactaram este ano:

    12 /12(Thinkstock)

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