Aquiles Vilar (Vice-Presidente Grupo Cartão de Todos Internac.), Renata Fonseca (sócia-diretora), Severino Rodrigues (Diretor do Grupo Cartão de Todos Internac.) e Rafael Pinho (sócio-diretor e CEO da Refut) (Bruno Aranha/Divulgação)
Luísa Granato
Publicado em 10 de fevereiro de 2022 às 12h00.
Última atualização em 10 de fevereiro de 2022 às 12h48.
Enquanto a área de educação se tornou mais digital com a pandemia, a Refuturiza, ex-PreparaTODOS, empresa parte do Grupo Cartão de TODOS, faz um movimento contrário: a empresa vai investir cerca de R$ 40 milhões em três anos para a criação de pontos físicos.
Segundo o CEO Rafael Pinho, o presencial é um diferencial para o público da empresa: os clientes do cartão do grupo que pertencem às classes C e D. A iniciativa oferece cursos profissionalizantes, preparatórios e cursos de idiomas com um custo baixo, com preços a partir de R$9,99.
“Construímos a empresa em 2018 e nos juntamos ao grupo com o objetivo de, por meio da educação, auxiliar esse público a gerar renda e construir uma visão de futuro. Queremos ajudar nos pequenos passos de carreira, seja em uma empresa ou empreendendo”, diz.
A mudança da marca foi inspirada pelo termo criado pelo presidente do grupo, Altair Vilar, durante a pandemia para falar do foco das empresas em reformular novos caminhos para o sucesso no futuro com ações no presente.
O Grupo junta seis empresas de diferentes setores, além da Refuturiza, a Cartão de TODOS, AmorSaúde, MaisTODOS, TODOS Empreendimentos e Alô TODOS.
Em dois anos e meio de empresa, eles já concentraram mais de 250 mil alunos na plataforma. Ao olhar para o grupo, que tem 20 milhões de clientes ativos, eles viram uma oportunidade de ampliar o serviço de educação se inspirando no formato presencial das mais de 300 franquias.
“Temos um potencial gigantesco de gerar impacto quando olhamos para dentro do grupo. O ponto físico entre na estratégia e será um lugar para encontrar pessoas, dividir experiências, ter acesso a uma internet potente”, afirma.
Até o final do ano, eles esperam chegar aos 450 mil alunos e abrir o primeiro campus em junho. Até 2024, a meta é tentar chegar a 100 pontos físicos.
Renata Fonseca, Diretora da Refuturiza, explica que os espaços foram elaborados em conjunto com funcionários e alunos, validando a utilidade de um apoio físico. Ela também aponta que os cursos terão atualizações com trilhas alinhadas com as necessidades do futuro do trabalho.
“Foi um processo de descoberta, agora teremos a escola de tecnologia, com curso de desenvolvedor, a escola de negócio e uma escola de empreendedorismo. Essa será a espinha dorsal do programa”, diz Fonseca.
Uma novidade que também está na esteira da marca é mais contato com o mercado para oferecer oportunidade de emprego para os alunos.
“O próprio grupo é um lugar para ajudar os alunos a se colocarem no mercado. Temos mais de 100 posições por mês para nossos alunos nas empresas do ecossistema, como as franquias, clínicas, a fintech e o Energia para Todos”, diz a diretora.