Brasília - Os donos de micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano e que ainda não optaram pelo regime simplificado podem pedir adesão ao Supersimples até esta sexta-feira (30).
A opção deve ser solicitada pelo site www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional.
É importante ressaltar que, para aderir ao Supersimples, o empresário não precisa pagar nenhuma taxa.
O prazo do pedido de adesão não é válido para empresas criadas há menos de um mês ou que vierem a se registrar ao longo do ano.
Esses empreendimentos têm até 30 dias contados do último deferimento de inscrição, municipal ou estadual.
Para auxiliar os empreendedores a optarem ou não pela adesão, em função da redução tributária, o Sebrae criou uma calculadora que simula os impostos que as micro e pequenas empresas terão que pagar mensalmente.
A ferramenta permite que o empresário tenha uma estimativa de quanto pagará em cada regime e descubra se é melhor optar pelo Supersimples ou pelo Lucro Presumido.
A recomendação é que os donos de pequenos negócios utilizem a calculadora com o apoio do seu contador para facilitar a decisão entre os regimes de tributação.
A calculadora está disponível no Portal do Sebrae.
Após acessar a ferramenta, o empreendedor precisa ter em mãos o ramo de atividade e os valores da receita anual e da folha de pagamento.
Com o preenchimento dos campos fornecidos, o empresário poderá visualizar o quanto recolheria de imposto no Supersimples e no Lucro Presumido.
As novas 140 atividades beneficiadas com a revisão da Lei Geral da Micro e Pequena empresa já podem se beneficiar desse sistema de tributação, que unifica oito impostos em um único boleto e reduz, em média, a carga tributária em 40%.
A redução dos impostos já vale a partir do primeiro mês de 2015. Entre os beneficiados pela universalização do Supersimples estão médicos, advogados, corretores, engenheiros, consultores e arquitetos.
O Supersimples unifica oito impostos em um único boleto e reduz, em média, 40% da carga tributária.
Por esse sistema, os seguintes tributos são abrangidos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição Patronal Previdenciária para a Seguridade Social (CPP).
O recolhimento é feito por um documento único de arrecadação que deve ser pago até o dia 20 do mês seguinte àquele em que houver sido auferida a receita bruta.
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1. Onde está o crescimento
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1/11 (PhotoRack)
São Paulo – O
levantamento anual feito pela Deloitte, em parceria com a revista
EXAME PME, identifica as 250
pequenas e médias empresas que mais crescem no país e faz um raio-x destes negócios. Entre várias informações, o estudo mostra os setores em que os
empreendedores brasileiros estão tendo mais sucesso.
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2. Tecnologia da informação
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2/11 (Patrick Lux/Getty Images/Getty Images)
As pequenas empresas de TI estão no topo da lista. De acordo com o levantamento, 27% das companhias que mais crescem são as de tecnologia da informação. Alguns exemplos são a Vtex, que fornece softwares para e-commerce, e a Servix, que trabalha com servidores de dados.
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3. Construção
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3/11 (Carl de Souza/AFP)
A área de construção civil aparece em segundo lugar, com 14% das empresas, incluindo construção e engenharia. Apesar de ser uma área quase dominada por grandes empresas, as pequenas e médias construtoras, como a JFonseca e a MPD Engenharia, estão conseguindo ganhar mercado.
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4. Comércio
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4/11 (Paulo Fridman/Bloomberg)
As empresas de comércio aparecem em quarto lugar, com 6%. Entre os negócios desta área, aparecem pequenas e médias empresas de vendas de tratores e até de notebooks, como a Avell.
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5. Transporte e logística
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5/11 (Marcelo Camargo/ABr)
A área de transporte e logística abrange uma série de atividades que as pequenas empresas podem aproveitar. Uma delas é o transporte para bancos, como faz a Bank Log, que figura entre as primeiras no ranking.
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6. Indústria química
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6/11 (Getty Images/Getty Images)
Outra área quase controlada pelas grandes empresas que começa a aparecer como oportunidade também para pequenas e médias é a indústria química. Empresas envolvidas com produtos petroquímicos e fertilizantes são exemplos do crescimento do setor.
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7. Máquinas, equipamentos e ferramentas
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7/11 (sxc.hu)
O percentual de empresas de máquinas que mais crescem é de 4%. Entre elas, está a Welle Laser, que trabalha com equipamentos que envolvem laser e cresceu mais de 1500% entre 2011 e 2013.
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8. Telecomunicações e eletroeletrônicos
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8/11 (Getty Images/Getty Images)
As empresas de telecomunicações e eletroeletrônicos representam, juntas, 5% das que mais crescem. Alguns exemplos são a Cianet e a Takenet.
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9. Saúde
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9/11 (Stock.xchng / Kurhan)
A área de saúde aparece com pequenas e médias empresas que atuam desde a indústria farmacêutica até negócios ligados à tecnologia para melhorar os serviços de saúde. A Champion, que produz suplementos veterinários, é um dos exemplos.
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10. Outros
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10/11 (Dado Galdieri/Bloomberg)
Além destes setores, 24% das empresas estão espalhadas nas áreas de veículos e autopeças, siderurgia e metalurgia, higiene e limpeza, locação de máquinas e equipamentos, roupas e calçados, comunicação, segurança, agropecuária e outras prestações de serviços.
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11. Leia mais sobre empreendedorismo
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11/11 (Ricardo Benichio/EXAME.com)