PMEs faturaram R$ 336,6 bilhões em São Paulo

São Paulo - As micro e pequenas empresas (MPE) de São Paulo fecharam 2011 com aumento de 3,8% no faturamento, em comparação com 2010, segundo a pesquisa Indicadores Sebrae-SP.

O aquecimento do mercado interno foi uma forte influência para o bom desempenho das MPE durante o ano de 2011, principalmente em comércio (+3,3%) e serviços (+7,5%). Já o desempenho da indústria (-0,5%) pode ser atribuído ao aumento dos juros básicos (taxa Selic) no primeiro semestre do ano e à concorrência com importados, em alguns segmentos de atividade.

Para o superintendente do Sebrae em São Paulo, Bruno Caetano, “os resultados comprovam que as micro e pequenas empresas passam por um bom momento, contribuindo para a geração de emprego e renda na economia”. Segundo Caetano, as empresas de micro e pequeno porte geraram R$ 336,6 bilhões em receita no estado de São Paulo. São R$ 12,2 bilhões a mais de receita em relação a 2010.

No entanto, no comparativo entre dezembro/11 e dezembro/10, houve queda de 1,4% na receita das MPE do estado. Por setores, os resultados de dezembro de 2011 ante dezembro de 2010 foram: indústria (+2,3%), comércio (-3,5%) e serviços (+0,4%).

“O resultado da comparação entre os meses de dezembro foi influenciado pelo bom desempenho das MPE nesse período de 2010 (+19,2% sobre dezembro/09). No comércio, o aumento registrado em dezembro de 2010 foi particularmente expressivo (+22,5% sobre dezembro/09). Assim, a base de comparação (dezembro/10) é relativamente forte”, explica o consultor do Sebrae em São Paulo Pedro Gonçalves.

Projeções

O estudo indica que, em 2012, as MPE tendem a acompanhar o ritmo de crescimento da economia brasileira. “As projeções dos analistas de mercado são de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha um crescimento de 3,3%, resultado ligeiramente superior ao aumento de 2,9%, esperado para 2011”, informa Gonçalves.

As reduções nos juros básicos, registradas nos últimos meses de 2011 deverão contribuir para ligeira melhora no nível de atividade da economia, particularmente no segundo semestre de 2012. “Considerando as características das MPE, que vendem principalmente para o consumidor, no mercado interno, a evolução da ocupação e da renda na economia deverão influenciar de maneira relevante o desempenho das MPE”, afirma Bruno Caetano.

Os proprietários de MPE projetam uma estabilidade no faturamento da empresa em 2012: 51% acreditam em manutenção na receita da empresa nos próximos seis meses, ante 44% em janeiro/11.

A pesquisa de conjuntura Indicadores Sebrae-SP é realizada mensalmente pela instituição, com apoio da Fundação Seade. Confira pesquisa completa.

São Paulo - As micro e pequenas empresas (MPE) de São Paulo fecharam 2011 com aumento de 3,8% no faturamento, em comparação com 2010, segundo a pesquisa Indicadores Sebrae-SP.

O aquecimento do mercado interno foi uma forte influência para o bom desempenho das MPE durante o ano de 2011, principalmente em comércio (+3,3%) e serviços (+7,5%). Já o desempenho da indústria (-0,5%) pode ser atribuído ao aumento dos juros básicos (taxa Selic) no primeiro semestre do ano e à concorrência com importados, em alguns segmentos de atividade.

Para o superintendente do Sebrae em São Paulo, Bruno Caetano, “os resultados comprovam que as micro e pequenas empresas passam por um bom momento, contribuindo para a geração de emprego e renda na economia”. Segundo Caetano, as empresas de micro e pequeno porte geraram R$ 336,6 bilhões em receita no estado de São Paulo. São R$ 12,2 bilhões a mais de receita em relação a 2010.

No entanto, no comparativo entre dezembro/11 e dezembro/10, houve queda de 1,4% na receita das MPE do estado. Por setores, os resultados de dezembro de 2011 ante dezembro de 2010 foram: indústria (+2,3%), comércio (-3,5%) e serviços (+0,4%).

“O resultado da comparação entre os meses de dezembro foi influenciado pelo bom desempenho das MPE nesse período de 2010 (+19,2% sobre dezembro/09). No comércio, o aumento registrado em dezembro de 2010 foi particularmente expressivo (+22,5% sobre dezembro/09). Assim, a base de comparação (dezembro/10) é relativamente forte”, explica o consultor do Sebrae em São Paulo Pedro Gonçalves.

Projeções

O estudo indica que, em 2012, as MPE tendem a acompanhar o ritmo de crescimento da economia brasileira. “As projeções dos analistas de mercado são de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha um crescimento de 3,3%, resultado ligeiramente superior ao aumento de 2,9%, esperado para 2011”, informa Gonçalves.

As reduções nos juros básicos, registradas nos últimos meses de 2011 deverão contribuir para ligeira melhora no nível de atividade da economia, particularmente no segundo semestre de 2012. “Considerando as características das MPE, que vendem principalmente para o consumidor, no mercado interno, a evolução da ocupação e da renda na economia deverão influenciar de maneira relevante o desempenho das MPE”, afirma Bruno Caetano.

Os proprietários de MPE projetam uma estabilidade no faturamento da empresa em 2012: 51% acreditam em manutenção na receita da empresa nos próximos seis meses, ante 44% em janeiro/11.

A pesquisa de conjuntura Indicadores Sebrae-SP é realizada mensalmente pela instituição, com apoio da Fundação Seade. Confira pesquisa completa.