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Pipoqueiro usa Twitter para manter clientes informados

Depois da formalização, empreendedor buscou na internet ferramentas de marketing, criou um blog e usa a rede social para se relacionar com seus clientes

Tela do Twitter (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Tela do Twitter (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 16h11.

Rio de Janeiro - A decisão certa em três tempos. Assim, o empresário Antônio Nélson Gonçalves define sua trajetória profissional construída há quase 20 anos na Cinelândia, um dos mais movimentados pontos comerciais no centro do Rio de Janeiro. A primeira foi ter criado o Disk Pipoka, sistema de pedido por telefone e entrega sem custo para atender os escritórios da região. Conquistou tantos clientes que logo passou a ser procurado por empresas interessadas em comprar pipoca para o lanche dos funcionários, mas, como não tinha como emitir nota fiscal, perdeu muitas vendas.

“Comecei a sentir a necessidade de me formalizar. Em dezembro de 2009, procurei o Sebrae e já saí de lá com o meu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Foi outro acerto, porque, como Empreendedor Individual, minha vida mudou. O negócio deslanchou de verdade. Já contratei um funcionário e até forneço para festas", comemora.

Antenado com as novas tendências, buscou na internet ferramentas de marketing e criou um blog. Usa o twitter para manter os clientes sempre informados. Organizou um cadastro, que inclui até o gosto pessoal de cada um, e não dispensa a tradicional caixinha de sugestões ao lado da carrocinha. Dali, ele tira ideias para aprimorar o negócio e criar novos sabores para a pipoca, incrementada com ingredientes inusitados como bacon e leite condensado com granola, último lançamento.

O movimento tem crescido tanto que Nelsinho da Pipoka, como é mais conhecido, prepara-se agora para o seu mais ousado passo. Já procurou um contador para se tornar um microempresário e está negociando o aluguel de uma loja, também no centro da cidade. Só com a carrocinha, não consegue mais atender todas as encomendas que recebe.

“Na vida, tudo é planejamento e trabalho. Por falta de opção, vivi na informalidade durante 16 anos e faturava apenas o suficiente para sobreviver, mas agora penso grande. Já consegui comprar dois imóveis e sonho com a minha loja. Esta é outra decisão que vai dar certo. Você duvida?"

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