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Pequenas empresas têm melhor resultado em 13 anos

Os micro e pequenos negócios de São Paulo faturaram R$ 24,6 bi em janeiro

Na conta do último ano, o setor de serviços foi o que apresentou melhor crescimento, com 16,7% (EXAME.com)

Na conta do último ano, o setor de serviços foi o que apresentou melhor crescimento, com 16,7% (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 13h23.

São Paulo – Com um desempenho recorde para o mês de janeiro, as micro e pequenas empresas paulistas faturaram 9% a mais do que o mesmo período do ano passado e tiveram o melhor janeiro desde 1998.

Segundo a pesquisa Indicadores de Conjuntura, do Sebrae-SP, o faturamento estimado para o período foi de 24,6 bilhões de reais. Esse é o 16º mês consecutivo de aumento na receita, sempre na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Quando comparado com dezembro, o desempenho de janeiro ficou 20,7% abaixo. Nada preocupante, segundo o órgão. A queda se deve ao desaquecimento das compras, que vinham impulsionadas pelas festas de final de ano e o pagamento do décimo terceiro.

Para Pedro João Gonçalves, consultor do Sebrae-SP, o aumento do consumo no mercado interno e um resultado modesto em janeiro de 2010 ajudaram a alcançar esses valores.

Na conta do último ano, o setor de serviços foi o que apresentou melhor crescimento, com 16,7%. Em seguida, comércio (6,6%) e indústria (5,3%). O interior do estado ainda é o que mais cresce, seguido da região metropolitana, o grande ABC e, por fim, a capital paulista.

Para os próximos seis meses, 45% dos empresários esperam ficar com o faturamento no mesmo patamar. Outros 39% têm expectativas para aumentar o caixa. Quando o assunto é a economia, a maioria diz que o país manterá o mesmo nível de atividade do momento.

Na contramão desta expectativa, o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, acredita que haverá uma redução no ritmo de crescimento da economia brasileira em 2011, puxado principalmente pelo aumento da Selic e o corte na oferta de crédito.

Realizada em parceria com a Fundação Seade, a pesquisa ouviu 2,7 mil micro e pequenas empresas de São Paulo.

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