Pequenas empresas devem faturar R$ 2,8 bi com a Copa de 2014
Estudo feito pela Ernst & Young indica que o Brasil deve receber 142,3 bilhões de reais nos próximos quatro anos
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
São Paulo - Uma pesquisa feita pela consultoria Ernst & Young, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que as pequenas e médias empresas também devem crescer no embalo da Copa de 2014.
A análise indica que a economia do Brasil deve receber 142,39 bilhões de reais até 2014. Para as pequenas empresas, a fatia é de 2,8 bilhões de reais, que devem ser divididos entre onze setores principais.
A indústria têxtil, por exemplo, deve gerar um impacto de 580 milhões de reais impulsionada pelas empresas de menor porte. O setor de eletrodomésticos terá um crescimento de 10,2% no PIB setorial com um impacto de 429,40 milhões de reais na economia. Outros setores beneficiados serão o de peças e acessórios para automóveis, máquinas e materiais elétricos, móveis, artigos de couto, instrumentos médicos, caminhões e ônibus e equipamentos de informática.
Em uma aspecto mais amplo, as áreas mais beneficiadas com a realização da Copa do Mundo no Brasil serão construção civil, alimentos e bebidas e serviços. O evento esportivo irá gerar 3,63 milhões de empregos ao ano e mais de 60 milhões de reais de renda para a população.
Como se espera de um evento do tamanho de uma Copa do Mundo, a perspectiva é de que o número de visitantes internacionais aumente 79% até 2014. Para atender a essa demanda, o Banco do Nordeste disponibilizou 523,6 milhões de reais em uma linha de crédito especial para os empresários do segmento. O financiamento serve para projetos de construção, ampliação e reforma de estabelecimentos, aquisição de veículos automotores, móveis e utensílios, capacitação de mão de obra e capital de giro, entre outros.
Para os pequenos empresários do setor de alimentação, o Ministério do Turismo lançou um programa para capacitar funcionários de bares e restaurantes. O Programa Bem Receber Copa vai oferecer cursos presenciais e a distância para capacitar mais de 15 mil garçons e auxiliares, recepcionistas, gerentes e proprietários de empresas do ramo.
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