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Pequenas empresas de comércio e serviços devem crescer mais

O avanço segue tendência de crescimento econômico do país, conforme estudo feito pela Tendências Consultoria Integrada

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Brasília - Estudo sobre as perspectivas para as micro e pequenas empresas nos próximos cinco anos mostra um cenário de crescimento para o Brasil e para o segmento, principalmente nos setores de comércio e serviços. O estudo, feito pela Tendências Consultoria Integrada, foi apresentado na quarta-feira (26), no Encontro Nacional dos Conselheiros do Sistema Sebrae 2010, em Brasília. Entre os objetivos do encontro está a definição de uma agenda de prioridades para as micro e pequenas empresas.

O trabalho, apresentado pela consultora Denise Pasqual, estima que nos próximos cinco anos a economia brasileira terá um crescimento médio de 4,5% ao ano, impulsionado principalmente pelo consumo doméstico e pelo investimento. Na área de investimento despontam mineração, siderurgia, petróleo e construção civil, associados a fatores como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Já no consumo doméstico se destacam setores como serviços, comércio e indústria automotiva e eletro-eletrônica.

Isso também se reflete nas micro e pequenas empresas, com possibilidades de crescimento maior para aquelas que atuam no setor de consumo doméstico, especialmente comércio e serviços. Também há possibilidades de crescimento para as que atuam na cadeia de fornecedores das atividades que receberão maiores investimentos.

As que crescerão menos são as que atuam nos setores de calçados, têxtil e petroquímica. Isso por enfrentarem alta concorrência de produtos importados, com preços mais competitivos em virtude da valorização do real.

Ainda conforme a consultora, as regiões que mais crescerão nos próximos cinco anos são a Norte, pela alta incidência de projetos de mineração e de energia; a Sudeste, por fatores como produção de petróleo, bens de capital e indústria automotiva; e a Centro-Oeste, por onde se expande a fronteira agrícola do país.

"Temos ótimas oportunidades de negócio para os próximos anos", garante Denise Pasqual. O cenário, explica, possibilita avaliar "como ajudar os negócios com maiores chances de crescimento a aproveitar as oportunidades e, também, como contribuir para que aqueles com menos possibilidades de crescimento se mantenham no jogo".

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