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Parceria com fornecedor pode fortalecer pequeno negócio

Para especialista da Serasa Experian, esta iniciativa deve permitir que empresas atendam às demandas dos clientes

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 10h12.

São Paulo - Intensificar as negociações com os fornecedores para ampliar parcerias de médio e longo prazos. Assim pequenos e médios empreendimentos podem continuar a atender à demanda dos clientes num cenário de crédito bancário mais caro. É o que sugere Márcio Torres, gerente especialista em Crédito da Serasa Experian, para enfrentar o cenário de desaceleração de crédito que se acentuará ao longo do segundo semestre de 2011.

O Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas recuou 0,6% em maio de 2011, a sétima queda mensal consecutiva, atingindo o valor de 99,5. A tendência reforça as atuais condições de aperto de crédito às empresas, consequência da elevação das taxas de juros e redução mais elevadas, prazos médios menores e níveis de inadimplência mais elevados.

O quadro inverte-se totalmente em relação às condições de 2010, quando o crédito bancário estava mais atrativo. Segundo dados da Serasa com base nos balanços de 60 mil empresas, as pequenas e as médias nos segmentos de indústria, comércio e serviço tinham 54% das dívidas de curto prazo (um ano) ligadas ao financiamento bancário.

Novas condições
Passada a turbulência da crise internacional, o aumento da oferta de crédito, conjugado a taxas de juros e prazos mais atrativos oferecidos pelo sistema bancário, impulsionou a evolução de 21,6% do crédito bancário no ano de 2010, contra crescimento de 11,5% no crédito mercantil, no mesmo período.

“Essa relação já começou a mudar em 2011, com a perspectiva de crescimento maior do crédito mercantil na composição do financiamento do negócio”, explica Márcio Torres. Para o especialista, os empreendedores, independentemente do tamanho, devem buscar o fortalecimento das relações com seus fornecedores em busca de novas condições de prazo e preço.

Para Márcio Torres, “essa postura deve ser reflexo automático do planejamento bem feito”. Segundo ele, apesar do período da inflação alta ter passado, uma visão de curto prazo ainda prevalece na cabeça dos empresários”.

Compras em bloco e cooperativas de consumo constituem uma opção na visão de Márcio Torres. “Ao buscar alternativas ao financiamento bancário numa relação mais forte com os fornecedores, o empreendedor poderá encontrar soluções para acompanhar o crescimento de sua demanda”, analisa.

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São Paulo - Intensificar as negociações com os fornecedores para ampliar parcerias de médio e longo prazos. Assim pequenos e médios empreendimentos podem continuar a atender à demanda dos clientes num cenário de crédito bancário mais caro. É o que sugere Márcio Torres, gerente especialista em Crédito da Serasa Experian, para enfrentar o cenário de desaceleração de crédito que se acentuará ao longo do segundo semestre de 2011.

O Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas recuou 0,6% em maio de 2011, a sétima queda mensal consecutiva, atingindo o valor de 99,5. A tendência reforça as atuais condições de aperto de crédito às empresas, consequência da elevação das taxas de juros e redução mais elevadas, prazos médios menores e níveis de inadimplência mais elevados.

O quadro inverte-se totalmente em relação às condições de 2010, quando o crédito bancário estava mais atrativo. Segundo dados da Serasa com base nos balanços de 60 mil empresas, as pequenas e as médias nos segmentos de indústria, comércio e serviço tinham 54% das dívidas de curto prazo (um ano) ligadas ao financiamento bancário.

Novas condições
Passada a turbulência da crise internacional, o aumento da oferta de crédito, conjugado a taxas de juros e prazos mais atrativos oferecidos pelo sistema bancário, impulsionou a evolução de 21,6% do crédito bancário no ano de 2010, contra crescimento de 11,5% no crédito mercantil, no mesmo período.

“Essa relação já começou a mudar em 2011, com a perspectiva de crescimento maior do crédito mercantil na composição do financiamento do negócio”, explica Márcio Torres. Para o especialista, os empreendedores, independentemente do tamanho, devem buscar o fortalecimento das relações com seus fornecedores em busca de novas condições de prazo e preço.

Para Márcio Torres, “essa postura deve ser reflexo automático do planejamento bem feito”. Segundo ele, apesar do período da inflação alta ter passado, uma visão de curto prazo ainda prevalece na cabeça dos empresários”.

Compras em bloco e cooperativas de consumo constituem uma opção na visão de Márcio Torres. “Ao buscar alternativas ao financiamento bancário numa relação mais forte com os fornecedores, o empreendedor poderá encontrar soluções para acompanhar o crescimento de sua demanda”, analisa.

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