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Para driblar concorrência, empresário muda gestão

Fausto Magalhães fez da adversidade um desafio para crescer e conquistar novos mercados

Multiply Consultoria (Dreamstime.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2012 às 10h23.

São Paulo - O que para alguns empresários pode ser uma grande dor de cabeça, para Fausto Magalhães passou a ser um estímulo à mudança. A chegada da concorrência, garante ele, fez com que a sua empresa familiar, a Marisa Miranda Buchas ME, de São José dos Campos (SP), melhorasse a qualidade dos produtos e se preocupasse mais com o marketing e a comunicação.

“A empresa existe há 21 anos e quase não tínhamos concorrência na produção de buchas vegetais. A economia melhorou muito e com isso apareceu um número maior de empreendimentos neste segmento. Percebemos que era o momento de ter uma estratégia de marketing e um plano de gestão que estimulasse também os funcionários”, afirma Magalhães.

Ele, a mulher (que também é sua sócia), os filhos e os funcionários passaram por cursos de qualificação, entre eles, o Empretec. Capacitação empresarial mais procurada do Sebrae, a ferramenta é um seminário que tem por objetivo desenvolver comportamentos empreendedores nos participantes. É indicado a pessoas que planejam iniciar um negócio ou modificar a forma de agir.

A mudança na gestão buscou também a inovação. A partir de uma nova mentalidade, a empresa começou a produzir buchas com tingimento natural de pétalas de flores, hibisco, urucum, folhagem de cenoura, camomila, entre outras matérias-primas. “A cor dá charme e beleza à bucha”, afirma Magalhães. Ele conta também que o consumidor também está mais exigente e que por isso a empresa passou higienizar seus produtos com o mesmo processo usado pelas lavanderias hospitalares.

Conquistar novos mercados e ampliar o eixo Rio-São Paulo-Minas são as principais metas da empresa no momento. Mas o empresário já começa a colher os resultados das mudanças. A empresa fechou uma parceria com uma grande rede varejista, aumentou a produtividade e baixou custos. “Antes, a indústria precisava de 14 pessoas para fazer o controle de qualidade. Hoje trabalhamos com 10 e temos uma produção maior”, comemora o empresário.

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